Diário de um divorciado louco

Um diário, de um divorciado, com noticias, pensamentos, reflexões e tudo que você precisa saber de um "louco" e que pode com certeza melhorar a sua vida! Ou não...

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terça-feira, 31 de maio de 2016

8 Sinais Para Reconhecer A Sua Alma Gêmea

8 Sinais Para Reconhecer A Sua Alma Gêmea

Por Portal Raízes



Podem existir muitos sinais destes tipos, mas os estudiosos estão de acordo que 8 são as fundamentais. Encontrar a pessoa que se identifique com você e desperte esse amor idílico e profundo é o sonho de todos. Mas além de ter esse amor esperamos encontrar quem seja a Alma Gêmea que desejamos para viver o resto de nossas vidas. Sabe como reconhecer essa pessoa?

O tema da Alma Gêmea é recorrente em muitos estudos sobre o relacionamento de um casal. Eessa dúvida atinge 90% das pessoas que perguntam como saber se estão com a pessoa especial e se um belo dia vão encontrá-la. De alguma maneira todos esperamos encontrar com ele ou ela.

O assunto Almas Gêmeas é instigante. Somente o escrevemos depois de muitas consultas e conversas com quem vive essa situação. E após observar os sinais para certificar quando, de verdade, estamos frente a Almas Gêmeas. Buscamos alguns sinais para identificá-la

Como encontrar a sua Alma Gêmea

Depois de analisar todas as possibilidades decidimos fazer um resumo das alternativas mais realistas segundo os conhecimentos do tema. Vejamos quais são:
  1. Encontrar a sua Alma Gêmea não significa que tudo será cor de rosa no primeiro encontro. Muitas vezes tudo pode ocorrer ao contrário. Pelo motivo, inda que paradoxal, de que se trata de ficar frente a frente com si mesmo. É o mesmo que se olhar no espelho. É bem provável que todo aquele que o vê como a sua Alma Gêmea, também o enxerga como reflexo.
  2. As Almas Gêmeas têm a capacidade de se ler um ao outro e se comunicar além das palavras. Identifica, pela percepção, o que se passa em volta de vocês e, inclusive entendem no que estão a pensar.
  3. Estar com sua Alma Gêmea é amar o seu interior e o seu lado menos conhecido ou o mais luminoso. Não é igual a nenhuma relação que vivera antes. Conhecerá, quando A encontrar, um amor diferente e transcendental. E se lembrará de que jamais amou assim. Saberá, pela intuição, que finalmente encontrou a pessoa certa. Alguma voz em seu interior lhe dirá que assim é.
  4. – Brian Weiss disse em seu texto Almas Gêmeas: “Quando olhar nos olhos da outra pessoa e ver a sua própria alma refletida, então saberá que encontrou outro nível do amor consciente”. Isto lhe fará sentir que A conhece de tempos imemoriais e poderá confiar-lhe os primeiros segredos sobre você. Por este motivo saberá ler nas entrelinhas do pensamento.
  5. – Sentem-se confiantes um no outro. É uma relação sublime em que, desde o primeiro dia, haverá confiança e intimidade. Isto permite mais facilidade de se acomodar ao seu lado e se permitir ser mais sincero ao lhe mostrar-se por inteiro.
  6. – A química física é evidente quando deixa escapar seus gostos já acostumados aos encontros anteriores. Isto será superado com o tempo em razão de que estará cercado de afinidades e confiança. Quando menos espera, o universo se encarregará de que as Almas Gêmeas se encontrem e possam se reconhecer. E assim será porque também poderão se identificar na lembrança de uma canção, um nome ou quando se recordarem de haver estado em lugares onde aconteceu a magia do amor.
  7. – As Almas Gêmeas nem sempre se reconhecem de imediato. Podem ter se conhecido há muito tempo. Porém, somente estarão prontas quando se reconheceram como Almas Gêmeas. Também pode ocorrer que somente uma delas compreenda que está frente a frente da sua cara-metade. Tal ocorre de acordo com o grau de sensibilidade de cada uma.
  8. – As pessoas a sua volta perceberão uma união especial entre você ainda que não estejam juntas, mesmo de longe emanarão amor e uma sincronia inexplicável que contraria a razão. Podem existir muitos outros sinais, mas os especialistas concordam que estas são as características fundamentais da Alma Gêmea.

Em síntese:

São muitos os casos de Almas que se encontram em etapas onde deverão se separar por um tempo ou lhes é difícil estar juntas. Por exemplo, quando um ou ambos estejam comprometidas e a união se torna quase impossível. Então, somente resta agradecer ao universo pela possibilidade de conhecer a sua Alma Gêmea e esperar que a união seja possível no futuro.

O Dr. Sue Johnson, autor do livro “Love Sense”, menciona : “Uma Alma Gêmea pode responder a seus sinais emocionais. Vale decidir: Se deixar cair suas cercas emocionais, quando confia, receberá de volta toda a atenção. E a Alma Gêmea se move para responder às suas necessidades, toca a sua mão quando está inseguro, lhe abraçará quando estiver alegre e oferece o ombro com ternura se está sofrendo”.

TEXTO DETradução livre
FONTEVia


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Criadora de aplicação usou tequila como «arma» para popularizar site de relacionamentos lésbicos

Criadora de aplicação usou tequila como «arma» para popularizar site de relacionamentos lésbicos



Quando Robyn Exton lançou a sua aplicação de relacionamentos para mulheres lésbicas e bissexuais, em 2013, a falta de anunciantes fazia com que ela percorresse casas nocturnas munida de garrafas de destilados.

«Nos primeiros dias, frequentava casas nocturnas com uma garrafa de tequila na mão, incentivando as jovens a fazerem o download da aplicação em troca de um shot», diz Robyn, de 29 anos.

Além disso, em festivais LGBT no Reino Unido, ela ficava de prontidão do lado de fora das casas-de-banho públicas para promover a sua criação.

O esforço de Robyn foi recompensado. O número de utilizadores cresceu e, desde então, tem vindo a ganhar força graças ao boca a boca positivo.

Fundado em Londres, o Her tem mais de 1 milhão de utilizadoras em todo o mundo. Recentemente, também mudou de cidade - a empresa deixou a capital britânica rumo a São Francisco, na Califórnia (EUA), para ficar mais perto de investidores e da pulsante cena digital.

O Her nasceu da frustração de Robyn com as actuais aplicações e sites de namoro lésbico, que ela não considerava suficientemente bons.

A empresária diz que o mercado estava dominado por «sites de relacionamentos que foram inicialmente criados por homens gays, e ganharam nova roupagem para lésbicas».

Robyn fala com conhecimento de causa. Antes de criar o seu app, ela trabalhava numa agência de publicidade em Londres, onde um dos seus clientes criava plataformas de namoro online.

Mas a ideia surgiu quando ela estava num bar com duas amigas - uma delas havia acabado de terminar um namoro.

«Sugerimos que ela tentasse encontrar alguém num desses sites de namoro; afinal, não havia outra alternativa.»

«Foi doido porque eu conhecia esse sector por causa do meu cliente e pensei, 'isto é realmente o melhor que existe no mercado para as mulheres? É humilhante ver-me forçada a usá-los'.»

Robyn decidiu, então, demitir-se e começou a trabalhar no desenvolvimento da sua aplicação.

Ela voltou a morar com o pai para amealhar dinheiro, trabalhou num bar durante a noite e aos fins-de-semana, e aprendeu sozinha a fazer programação no computador.

Com 10 mil libras, Robyn lançou o primeiro protótipo do Her em 2013, com o nome de Dattch (uma mistura das palavras date (namoro) e catch em inglês.

Mas faltavam-lhe apoio técnico e conhecimento sobre como gerir um negócio.

Robyn conseguiu, então, participar do Wayra, uma aceleradora de start-ups da empresa de telecomunicações Telefônica.

Inicialmente criado para ser uma aplicação de relacionamentos, o Her diversificou o seu conteúdo, incluindo uma secção de notícias e outra de eventos.

«Quisemos transformar o app numa experiência social para as nossas utilizadoras», segundo Robyn.

«A maior parcela delas está num relacionamento, mas usa o app para descobrir o que está a acontecer na cidade, ler conteúdos LGBT e fazer amigos», explica.

Em março de 2015, veio outra grande mudança: Robyn rebaptizou a ferramenta de «Her».

«As pessoas não conseguiam soletrar Dattch», justifica.

Desde o seu lançamento, o Her arrecadou 2,5 milhões de dólares com investidores americanos como Michael Birch, fundador da rede social Bebo, e Alexis Ohanian, co-fundador da plataforma de notícias Reddit.

No entanto, ainda não gerou lucro, já que Robyn se concentrou primeiro em ganhar visibilidade no mercado.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=827141


Sou casada com um viciado em vídeo game

Sou casada com um viciado em vídeo game

Quase imediatamente após a nossa lua de mel, eu descobri um homem que estava constante e compulsivamente ligado ao seu Xbox ou computador

SARAH FADIAN 27 DE MAIO DE 2016


ManuelfromMadrid/Shutterstock

Sou casada com um viciado em vídeo game. Eu nunca fui capaz de dizer essas palavras em voz alta e agora que estou escrevendo, luto contra a vontade de apertar o botão “delete”. Não, eu não sou casada com um adolescente; sou casada com um homem de meia-idade, e durante o curso do nosso casamento de uma década e meia, eu guardei esse segredo bem escondido.

O vício não era evidente para mim enquanto estávamos namorando. Eu o conhecia há anos e não houve sinais que apontassem para negligência no trabalho ou na vida social. No entanto, quase imediatamente após a nossa lua de mel, eu descobri um homem que era constante e compulsivamente ligado ao seu Xbox ou computador. Meus pedidos para que ele me acompanhasse até a cama foram ignorados enquanto ele jogava durante a noite, e eu estava esmagada, como a minha emoção por finalmente viver com minha alma gêmea, que foi substituída pela solidão, confusão e isolamento. Não surpreendente, durante os primeiros seis meses de casamento eu estava cheia de pavores noturnos, uma ansiedade que eu nunca tinha conhecido antes, e eu desenvolvi dificuldade para dormir.

Eu sei que existem pessoas que não acreditam em vício em vídeo game. No entanto, muitos estudos comparam os atributos de outros tipos de viciados com aqueles que jogam vídeo game excessivamente: a compulsão, a necessidade de fugir da realidade, o isolamento, fracasso no emprego e casamento, problemas de saúde, depressão.

Eu sei que não estou sozinha. De acordo com um artigo publicado no American Journal of Preventive Medicine em 2009, a idade média do entusiasmo em um vídeo game é 35 anos. A internet está cheia de salas de bate-papo para “viúvas de jogos” e programas de recuperação para jogadores de vídeo game.

A realidade é que estou vivendo no mesmo círculo de vergonha e loucura de alguém casada com um alcoólatra. Se nós temos que comparecer a eventos sociais ou temos obrigações familiares, como aniversários ou passeios, e demora muito, meu marido fica irritado e ansioso, desesperado para voltar ao campo de batalha. Estou constantemente pedindo desculpas por ele ir dirigindo outro carro e sair mais cedo, ou mais frequente, por ele não aparecer.

Meu tempo em casa inclui todas as tarefas domésticas, e eu sou a única responsável pelo banho, colocar para dormir, arrumar o lanche e todas as obrigações de uma casa cheia de crianças. Quando meus filhos eram mais jovens, eu ficava desconfortável de sair de casa, porque quando voltava encontrava-os sem supervisão, enquanto meu marido, usando fones de ouvido, estava encantado com uma missão. Eu orei, eu implorei, eu negociei.

Alguns podem me perguntar por que eu continuo. Eu continuo porque eu disse que faria. Eu estava em um altar e disse na doença e na saúde. Eu não sou realmente tão diferente de você. Você pode viver com um viciado em trabalho, um alcoólatra etc. Todos temos as nossas cruzes.

Em algum lugar entre perdendo a cabeça e viver em negação, optei por aceitar minha situação e não deixar que as falhas do meu marido tirassem a minha vida também. Tomei o controle do que eu podia controlar: a minha própria felicidade. Eu descobri novos interesses, comecei a correr e praticar esportes, e encontrei alegria em passeios divertidos com os meus filhos para que eu não perca o que eles fazem – os pequenos e simples momentos que tornam a vida fabulosa. E com isso, descobri que eu tenho a maior arma para dúvida e miséria: a minha fé.

Porque com fé, vem a esperança. Esperança para a mudança, esperança para o renascimento. A cada dia que amanhece entrego minha família para a Mãe de Deus e peço a força e perseverança de Santa Mônica. Embora muitas vezes considerada à luz na conversão de seu filho rebelde, Santo Agostinho, Santa Mônica vivia com um marido instável e infiel. Suas orações por ele eram implacáveis, e eventualmente, bem sucedidas, já que ele se converteu em seu leito de morte. Devido a isso a Igreja deu a ela o título de santa padroeira dos casamentos difíceis. Ela é a padroeira do meu casamento também.

Amo o meu marido. Minha vida não é privada de momentos de alegria. Através da fidelidade e oração, Deus continua a nos abençoar. A minha mensagem para aquelas de vocês em situações semelhantes é a esperança. Porque o nosso Deus é um Deus bom e fiel, e ele pode mudar o mais duro dos corações e nunca pode ser superado em sua generosidade.
http://pt.aleteia.org/2016/05/27/sou-casada-com-um-viciado-em-video-game/


Por que mulheres começaram a contratar profissionais para fazer massagens na vagina?

Por que mulheres começaram a contratar profissionais para fazer massagens na vagina?


Yahoo Vida e Estilo International
27 de maio de 2016

Muitas mulheres estressadas estão recebendo massagens para aliviar a tensão. Por enquanto, tudo normal. Até você perceber que não estamos falando de massagens nas costas ou nos ombros. Não. A maneira mais recente que as mulheres encontraram para lidar com as pressões de uma vida agitada é submeter-se a uma “massagem na vagina”.

Você pagaria um profissional para fazer uma massagem na vagina? [Foto: Rex Features]

Se você estiver pensando que nos referimos ao tipo de massagem íntima que você poderia conseguir nas típicas “casas de massagem do ramo”, pare por aí. Saiba que não há nada remotamente obscuro sobre esta prática tão particular. Conhecido como ‘massagem Yoni’ este tratamento se concentra em liberar a tensão e estar à vontade com o toque. A massagem inclui toques, respiração profunda e potencialmente (se a cliente consentir) penetração pelos dedos do/da massagista.

Embora as principais razões que levam as mulheres a submeter-se a uma massagem vaginal profissional seja descobrir o que as faz sentir-se bem, aparentemente, tem crescido o número de mulheres que procuram esse tratamento por motivos alternativos como, por exemplo, lidar com um trauma ou uma separação.

Isis Phoenix, uma sexóloga somática especializada em massagem Yoni, falou à Women’s Health sobre a prática e explicou que é possível liberar as emoções que podem estar “presas” em sua vagina ao experimentar sensações diferentes durante a massagem.

“A massagem Yoni é uma cerimônia em que uma mulher é convidada a tocar sua vulva. Quando a estimulamos através do toque, temos a oportunidade de liberar uma sensação de energia… O maior benefício é que as mulheres experimentam um senso de sabedoria intrínseca do que lhes dá prazer”, disse ela.

Alguns especialistas estão totalmente de acordo com os benefícios que a massagem Yoni pode proporcionar à sua vida sexual.

“Logicamente, qualquer coisa que aumente o fluxo de sangue na região da pélvis aumenta a sensibilidade, a excitação e a lubrificação, o que pode contribuir para os orgasmos”, explicou à Women’s Health, a doutora e professora de obstetrícia e ginecologia da Faculdade de Medicina de Yale, Mary Jane Minkin.


Esqueça a massagem nas costas, a massagem vaginal pode ser a nova forma de aliviar a tensão [Foto: Rex recursos]

Mas Minkin é um pouco mais cética em relação às afirmações de que esse tipo específico de massagem pode contribuir para liberar a tensão. “Dizer que é possível liberar as emoções simplesmente tocando a vagina não parece verdadeiro para mim”, diz ela. Mas se isso ajuda a melhorar sua vida sexual, pode melhorar o seu relacionamento e, por sua vez, proporcionar um pouco de alívio do estresse emocional, explica ela.

Vai querer conferir? Uma sessão pode custar cerca de 1000 reais, e você certamente vai querer agendar essa massagem em um local idôneo.

Marie-Claire Dorking



DE ACORDO COM PSICÓLOGOS, ESTES 5 SINAIS PROVAM QUE VOCÊ ESTÁ EM UM RELACIONAMENTO DE LONGA DURAÇÃO

DE ACORDO COM PSICÓLOGOS, ESTES 5 SINAIS PROVAM QUE VOCÊ ESTÁ EM UM RELACIONAMENTO DE LONGA DURAÇÃO


R7 27/5/2016 às 16h18



Cada relacionamento é especial de uma maneira. Duas pessoas se unindo por amor e respeito, têm um potencial infinito. Há traços gerais que todas as ligações românticas duradouras e produtivas têm.

Seu relacionamento pode parecer um pouco diferente dos nossos exemplos, mas se você olhar de perto, vai ver que qualquer diferença é superficial. No centro de todos os gestos de compaixão e amor genuíno, estão as mesmas verdades simples, mas poderosas.

1.Vocês nunca se ignoram


A importância de prestar atenção ao seu parceiro e honrar as suas necessidades é imprescindível. Quanto mais conscientemente você pode interagir com seu parceiro, mais camadas de confiança e apreço vão crescer. Se você notar algo novo em seu parceiro, diga! Os pequenos comentários e elogios definem a base para vocês expressarem temas mais sérios ou difíceis.

Com o tempo, a comunicação pode ficar obsoleta. Há expectativas e suposições sobre as quais ambos não conversam. Não sejam previsíveis. Ser capaz de notar as pequenas mudanças um no outro ajuda-os a crescer.


2.Há um forte respeito mútuo


Além do respeito, a forma e a frequência dessa expressão é igualmente, se não mais importante. Não hesite em dizer a seu parceiro que você respeita suas habilidades ou personalidade. Você não tem que esperar uma grande ocasião ou até que ele faça algo para você. Diga-lhe sempre que vier à sua mente!

3.Suas brigas não são cruéis ou desdenhosas

Todo casal briga, isso é natural e inevitável. A maneira como vocês expressam e recebem pensamentos e sentimentos é uma parte importante da fundação de seu relacionamento. Em tempos de estresse ou desacordo, a importância dessas expressões é ampliada.

Um relacionamento saudável e amoroso não briga por períodos muito longos de tempo. Eventualmente, as partes irão sentir falta da proximidade e intimidade. Vão deixar de lado o orgulho e admitir culpa ou compromisso. Quando brigam, não para machucarem seu parceiro, na verdade não é nada mais do que uma falha de comunicação.


4.Nenhum de vocês critica ou põe o outro para baixo

Em um relacionamento que dura, não há críticas ou julgamentos desnecessários. Se uma ação ou intenção percebe-se não produtiva ou saudável, salienta-se com amor e sem julgamento. Conselhos a qualquer momento são oferecidos por compaixão, não por um desejo de machucar ou se sentir superior. Toda ação que cada membro de uma relação consciente e de longa duração faz, é para os benefício mútuo.


5.Vocês crescem juntos, mas são pessoas diferentes

Uma relação forte e profundamente enraizada não implica dependência. Vocês criam uma estrutura de suporte incrível sem nunca sacrificar a independência. É a diversidade e a variância de duas pessoas únicas com características distintas que trabalham para um objetivo comum que faz uma relação especial e duradoura.

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Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: Higher Perspectives

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terça-feira, 24 de maio de 2016

Barra de ovomaltine leva amantes de chocolate à loucura - Receita

Barra de ovomaltine leva amantes de chocolate à loucura

Receita de Marcelo Ribeiro rende até 8 porções

por O Globo 24/05/2016 7:00 / Atualizado 24/05/2016 12:33



Ingredientes


250g de chocolate meio amargo;
100g de chocolate ao leite; 
100g de Ovomaltine; 
300ml de creme de leite; 
8g de gelatina sem sabor. 

Para a calda de caramelo: 
200g de açúcar; 
200ml de creme de leite.

Modo de preparo

1. Corte todos os chocolates em pedaços pequenos.

2. Em seguida, ponha o creme de leite em uma panela até ferver e retire-a do fogo.

3. Adicione o Ovomaltine, misture e vá acrescentando os chocolates até ficar homogêneo. Por fim, adicione a gelatina.

4. Disponha o creme em fôrmas retangulares com três centímetros de largura e cinco de espessura.

5. Leve para a geladeira e deixe por duas horas.

6. Da calda: Em uma panela, caramelize o açúcar. Acrescente o creme de leite e deixe ferver até engrossar.

7. Da montagem: decore o prato com a calda. Retire o creme de chocolate da fôrma e arrume-o no centro do prato. Acrescente chantilly e pipocas doces a gosto.



10 filmes que substituem o pornô e estimulam a vida sexual do casal

10 filmes que substituem o pornô e estimulam a vida sexual do casal

LIFESTYLE SEXOHÁ 3 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO

Alguns filmes podem substituir os vídeos mais explícitos e também serem usados na 'hora H'


Não é segredo para nenhum casal que o filme pornô pode ser usado como estímulo para apimentar a relação. Cenas de sexo provocam reações químicas no cérebro que funcionam como afrodisíaco para o casal, que sente mais vontade de fazer sexo após os vídeos.

Mas nem tudo são flores, ou melhor, sexo. Existem as pessoas que não conseguem se sentir à vontade assistindo filmes pornográficos. A boa notícia é que alguns filmes podem substituir os vídeos mais explícitos e também serem usados na 'hora H'.

Poderá assistir alguns dos filmes no post. Poderá encontrar alguns no NetFlix

Closer – Perto Demais: O filme, que tem Natalie Portman no papel de uma stripper, retrata o relacionamento cruzado entre quatro pessoas, recheado de traição, intriga, paixão e sexo.
Closer – Perto Demais from Theo Rocha on Vimeo.


Instinto Selvagem: O policial Nick Curran (Michael Douglas) se atrai por Catherine Tramell (Sharon Stone), a principal suspeita de um assassinato. Com muito sexo e direito a uma cruzada de pernas que entrou para a história do cinema, o filme estimula qualquer casal!


Infidelidade: Diane Lane, que faz a personagem Connie Sumner, é casada mas se envolve com um rapaz mais jovem em uma história de mentiras e paixão.

Richard Gere_Diane Lane (Unfaithful) full movie... por Lushvideo

Perdas e Danos: O filme traz a história do político Stephen Flemming (Jeremy Irons) que se envolve com a noiva do filho, interpretada por Juliette Binoche.

Azul é a Cor Mais Quente - O filme retrata um relacionamento lésbico e tem várias cenas muito sensuais (e explícitas!) de sexo entre a personagem de Adèle (Adèle Exarchopoulos) e Emma (Léa Seydoux).

Nove e 1/2 Semanas de Amor - o filme conta a história de Elizabeth, que se envolve com John. Os dois se apaixonam e começam por praticar fantasias sexuais cada vez mais picantes, o que torna a relação cada vez mais difícil de ser controlada.

Match Point - escrito e dirigido por Woody Allen, o filme conta a história do relacionamento entre um professor de tênis (Jonathan Rhys Meyers) e Nola (Scarlett Johansson). Ele é casado com Chloe (Emily Mortimer), jovem de família rica, e Nola é a namorada do irmão de Chloe. Chris e Nola protagonizam cenas bem quentes durante a trama!

De Olhos Bem Fechados - protagonizado por Nicole Kidman e Tom Cruise, que na época eram casados, o filme tem cenas de sexo que são um deleite para o casal!
Download link:http://wapmon.com/videos/view/Rh1NjB6zYJM/De-Olhos-Bem-Fechados.html

Garotas Selvagens - O filme envolve crime, suspense, mistério e, claro, uma boa dose de sexo. O filme ganhou notoriedade por apresentar várias cenas de sexo - em particular, que envolve um homem e duas mulheres ao mesmo tempo.

50 Tons de Cinza - O filme, lançado recentemente, aborda a história de Anastasia Steele (Dakota Johnson), uma jovem recatada e virgem. Um dia ela se encontra com Christian Grey (Jamie Dornan), com quem começa a desenvolver uma relação de amor e muito erotismo. Grey é adepto do sadomasoquismo, e ela se torna o objeto de submissão de seu amado.


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Sabotagem emocional: saiba por que alguns relacionamentos não dão certo

Sabotagem emocional: saiba por que alguns relacionamentos não dão certo

Redação Bonde - 23/05/2016 -- 08:58

Você já percebeu que quando está em um relacionamento sempre repara mais nos defeitos do parceiro do que nas qualidades? De acordo com um estudo do Personality and Social Psychology Bulletin, é muito natural procurarmos traços negativos de personalidade no outro como justificativa para a relação não ir em frente.

No estudo, mais de 6.500 pessoas foram entrevistadas sobre o que procuram e o que acham mais importante em relações sexuais, românticas e de amizade. Os resultados obtidos em relação ao coração foram, naturalmente, muito subjetivos. Alguns disseram que consideram a impulsividade uma qualidade positiva, enquanto outros discordaram.

De acordo com a pesquisa, a falta de atração é uma das principais razões para uma relação não dar certo. Além disso também foi citado, estilo de vida pouco saudável, personalidade difícil, diferenças religiosas, status social limitado e objetivos diferentes em um relacionamento.


Reprodução


Esses resultados só reiteram a afirmação de que as pessoas valorizam mais os pontos negativos do que os positivos da personalidade de alguém. Outra informação interessante é que as mulheres enxergam esses pontos negativos com mais intensidade do que os homens.

Em entrevista ao IFLScience, Gregory Webster, um dos autores da pesquisa, explicou que as pessoas tem uma tendência maior de reagir com mais força às informações negativas. "Coisas que podem nos machucar são mais importantes do que as que podem nos ajudar", concluiu.(Com informações de Revista Galileu)



segunda-feira, 16 de maio de 2016

Pesquisadores dos Estados Unidos descobriram que pessoas que continuam amigas de seus "ex" podem ser psicopatas.

Estudo diz que manter amizade com ex é sinal de psicopatia

Pesquisadores dos Estados Unidos descobriram que pessoas que continuam amigas de seus "ex" podem ser psicopatas.

NAYRANA MEIRELES, DO GP1
Baseados em relacionamentos que acabaram de forma “amistosa”, no qual os envolvidos mantém uma amizade pós-relacionamento, pesquisadores da Universidade de Oakland nos Estados Unidos, chegaram à conclusão de que essas pessoas tendem a psicopatia.


Imagem: Reprodução/ tumblr

Essas pessoas também podem possuir traços de personalidade como o narcisismo e maquiavelismo
De acordo com o site “noticias bizarras”, a pesquisa sugere que os ex-namorados possam ser psicopatas e também podem possuir traços de personalidade como o narcisismo e maquiavelismo.

Os estudiosos também apontam que as pessoas nem sempre fazem isso por razões “agradáveis”, podendo haver a intenção de manipulação por algum interesse envolvido, seja por dinheiro ou sexo.

“Nossas descobertas sugerem que as amizades pós-relacionamento podem proporcionar oportunidades para os ex-parceiros trocarem recursos desejáveis como, por exemplo, amor, informação, dinheiro ou sexo, após a dissolução do relacionamento romântico”, afirma um dos pesquisadores.


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Falando de Sexo: existe sim vida após uma traição e pode ser boa

Falando de Sexo: existe sim vida após uma traição e pode ser boa

11/05/2016- 14h22min


Em vez de ficar sofrendo calada, converse com o parceiro
Foto: Inmagine Free / Divulgação


*Com sete anos de casada, meu marido me traiu, e perdoei. Porém, sinto náuseas toda vez que tenho relação com ele.
*Uma colega do meu marido fez nossa vida virar um inferno. Ele me disse que os dois não foram para cama, mas a beijou várias vezes. Só choro, não consigo mais fazer amor com ele do mesmo jeito. Sinto vontade de acabar com a minha vida.

Querida, sua vida vale muito mais do que um relacionamento. Não é porque uma relação não deu certo que o mundo tem que acabar. É triste, mas o outro não pode ser mais importante do que você, porque não dá para amar pelos dois. Casamentos e namoros são como acordos firmados com a concordância de ambas as partes.

O homem e a mulher têm iguais capacidades de controlar seus desejos se quiserem. Mas enfrentar a infidelidade nunca é fácil, pois entram em jogo questões como autoestima, confiança, cumplicidade e vida sexual.

É possível superar o sofrimento inicial, perdoar e dar continuidade à relação amorosa, mas, dificilmente, as pessoas esquecem.O problema é que a parte traída passa a esconder sentimentos de dúvida, ciúme e um terrível medo de que uma nova traição aconteça no relacionamento.

Diálogo franco

A conversa sempre é o melhor caminho para resolver qualquer crise na vida de um casal. Contudo, não transforme possíveis confissões em motivos de cobrança ou até de vingança. Se seu marido parece arrependido, mas a insegurança ronda sua cabeça, abra o jogo sobre seus sentimentos.

Em vez de se concentrar nos erros, que tal pensar em tudo de positivo do relacionamento de vocês e, assim, seguir em frente?

http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2016/05/falando-de-sexo-existe-sim-vida-apos-uma-traicao-e-pode-ser-boa-5798197.html

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Oito formas de controlar os ciúmes

Oito formas de controlar os ciúmes

Os ciúmes podem estragar até as relações menos conflituosas.

© iStock

LIFESTYLE RELACIONAMENTOSHÁ 10 HORASPOR VÂNIA MARINHO

Os ciúmes são um sentimento que desgasta muito as pessoas e pode destruir até os melhores relacionamentos.


A revista Cosmopolitan partilhou oito conselhos para conseguir controlar os ciúmes e evitar que estes controlem a sua vida e a sua relação.

1. Aceite o facto de que sente ciúmes. Em vez de começar a discutir de forma agresiva quando esta com ciúmes, simplesmente fale calmamente com a outra pessoa sobre o que o preocupa.

2. Tente ver o seu relacionamento de fora. Se fosse um dos seus amigos e lhe contassem o que se passa no seu relacionamento, o que acharia? Ver o relacionamento de fora ajuda a analisar a questão com a cabeça fria e, às vezes, notar algo de que não estava ciente.

3. Concentre-se no que significa estar num relacionamento. O seu parceiro troca distraidamente olhares com alguém? Lembre-se de que todos em algum momento fizemos isso sem sequer notar. A relação que têm tem história e é muito mais profunda do que um segundo de atração nas escadas rolantes, não faça uma tempestade num copo de água, como se costuma dizer.

4. Não faça dramas antes do tempo. Todos os seus piores receios podem ser apenas o resultado de uma imaginação fértil, se não houver uma prova conclusiva de que existe razão lógica para se preocupar.

5. Perceba qual é a verdadeira razão para os seus ciúmes. Às vezes sentimos ciúmes porque estamos zangados com o nosso parceiro por coisas de que não fala e que até não têm nada a ver com o relacionamento.

6. Não tenha reações imediatas quando está com ciúmes. Em vez de começar uma discussão mal sente ciúmes, acalme-se para não explodir e parecer uma pessoa descontrolada à frente dos outros.

7. Não confunda as relações do passado com a atual. É muito ciúmento porque já foi traido ou tem casos de infidelidade na família? Os relacionamentos do passado, bem como as pessoas neles envolvidas, são completamente diferentes do que vive agora, não penalise o relacionamento atual por coisas passadas.

8. Acredite que merece alguém que o ame. Muitas vezes as pessoas com menor autoestima são as mais ciumentas. Não acha que é amado o suficiente e acredita que o seu parceiro pode encontrar alguém melhor a qualquer momento? Não seja injusto consigo próprio, merece alguém que o ame, acredite nisso e comece a fortalecer a sua autoestima.


terça-feira, 10 de maio de 2016

"A Partida" - Filme para se emocionar

Este filme, posso dizer que é um filme completo, onde rimos, nos sensibilizamos e emocionamos.
Não é um filme novo, sei que muita gente já assistiu, mas também muita gente que irá adorar este filme!

SINOPSE E DETALHES

Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki) tem o sonho de tocar violoncelo profissionalmente. Para tanto se endivida e compra um instrumento, conseguindo emprego em uma orquestra. O pequeno público que comparece às apresentações faz com que a orquestra seja dissolvida. Sem ter como pagar, ele devolve o instrumento e decide morar, com sua esposa Mika (Ryoko Yoshiyuki), em sua cidade natal. Em busca de emprego, ele se candidata a uma vaga bem remunerada sem saber qual será sua função. Após ser contratado, descobre que será assistente de um agente funerário, o que significa que terá que manipular pessoas mortas. De início Daigo tem nojo da situação, mas a aceita devido ao dinheiro. Apesar disto, esconde o novo trabalho da esposa. Aos poucos ele passa a compreender melhor a tarefa de preparar o corpo de uma pessoa morta para que tenha uma despedida digna.

Título original Okuribito

Assista on line:



Mais sobre o filme: http://www.telacritica.org/apARTIda.htm Ou texto abaixo:

A Partida, (Departures) de Yojiro Takita (2008)



Eixo Temático

A crise estrutural do capital implica na transfiguração do metabolismo social pela imposição, aos sujeitos humanos, da falta de uma vida plena de sentido. Por isso, as divagações quase obsessivas com o problema da morte no capitalismo tardio oculta um problema crucial: a falta do sentido da vida num mundo social desencantando e fetichizado pelos requisitos do trabalho abstrato. Sob o capitalismo tardio imerso na crise estrutural do capital explicita-se com maior candência a dese de sentido da vida que dilacera as individualidades pessoais de classe.

Temas-chaves: capitalismo, estranhamento, morte, sociabilidade, fetichismo.

Filmes relacionados: “Beleza America", de Sam Mendes.


Análise do Filme

O filme “A Partida”, de Yojiro Takita, Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2009, nos leva refletir, de modo lírico, sobre a tragica dialética entre Tradição e Modernidade sob as condições da crise estrutural do capital. O interessante é que o diretor Takita discute o tema da Tradição ameaçada e dissolvida pela modernidade do capital através de uma reflexão intensamente lirica - e as vezes bem-humorada - sobre o sentido da morte (e da vida) no mundo moderno (diga-se de passagem, que o tema da Tradição em dissolução é um tema caro ao cinema clássico japonês - vejam, por exemplo, os filmes de Yasujiro Ozu). O filme "A Partida" resgata o valor da Tradição sem ser nostálgico.


Há quase vinte anos o capitalismo japonês está imerso numa crise de desenvolvimento que abre um campo sintomático de morbidez social. O que explica, de certo modo, porque o problema da morte (e do próprio sentido da vida) aparece como sendo, de fato, o problema da crise da sócioreprodutibilidade capitalista sob a crise da modernidade hipertardia emerge neste filme com intensa força narrativa. Aliás, ao tratar da morte e sua significação, o filme resgata o sentido da vida nas condições da crise atual de civilização.


Outro dado interessante é que, no filme, é através da esfera do trabalho que se põe com candência as questões de cunho existencial lastreadas na reflexão lirica sobre o sentido da morte (e da vida). É ao buscar resolver o problema do trabalho - que é hoje, sob a crise do capitalismo global, o problema do desemprego - que ocorre o reencontro do personagem principal, o jovem Daigo Kobayashi, com seu passado originário. Assim, no filme, o trabalho como atividade vital, portanto, se coloca como esfera sociológica fundamental que organiza o sentido da vida e da morte para o personagem principal.







Portanto, no filme "A Partida", temos, por uma lado, (1) a discussão do choque cultural entre tradição e modernidade, exposta, por exemplo, através da reflexão implicita sobre a perda do sentido da morte (e da vida) nas sociedades capitalistas modernas. Por exemplo, o novo trabalho do jovem Daigo opera uma reposição da tradição no interior da modernidade do capital. O ritual da lavagem de defuntos, prática tradicional da sociedade japonesa que sobrevive na atividade profissional de Daigo, contém, de certo modo, uma resignificação da morte. Como observou o sociólogo Max Weber, para o homem moderno, a morte não tem significado. Mas, na verdade, se a morte não tem significado, a própria vida tende a tornar-se, sob as condições da sociedade do estranhamento social, impossibilitada de sentido pleno.

Por outro lado, é interessante observar que (2) a discussão do tema da morte (e sua significação) se dá a partir da problemática do trabalho, elemento detonador da trama narrativa e elo estruturante do salto existencial dado pelo personagem central. Isto é, é o novo emprego e a nova relação que Daigo terá com o trabalho que irá lhe propiciar uma nova percepção do sentido da vida. Assim, o trabalho como atividade vital, torna-se não apenas meio de vida, mas sim a própria vida.

No filme, o diretor Takita sugere o vínculo histórico-ontológico reflexivo, , entre Trabalho e Vida (algo exposto pelo jovem Marx nos "Manuscritos de 1844"). Ora, só o trabalho como atividade humano-genérica é capaz de nos dar uma vida plena de sentido. Um trabalho alienado nos propiciará uma vida alienada. Um trabalho humanizado nos propiciará uma vida plena de sentido, pois o homem não é apenas um ser que dá resposta e um animal que se fez homem através do trabalho (como bservou Lukács), mas é também um ser que tem sede de sentido de vida (como observou Viktor Frankl). Sob o capitalismo industrial, o traço existencial do trabalho como atividade vital se perdeu. A atividade do trabalho - desumanizada pela relação-capital - se interverteu em trabalho alienado ou trabalho abstrato, mero meio de vida que esvazia o sentido da existência humana.

É importante salientar que a nova atividade profissional de Daigo é um trabalho que exige habilidade manual e dominio de um saber-fazer. Não é uma atividade monotona, repetitiva e mecânica no sentido industrial-capitalista. Existe, deste modo, uma identificação entre o trabalhador e o conteúdo de sua atividade profissional.







O tema narrativo é simples: Daigo Kobayashi é um jovem trabalhador músico violoncelista, casado e desempregado, que retorna a sua cidade natal após a sua orquestra ter sido dissolvida. Ele consegue emprego numa pequena empresa de lavagem de defuntos que presta serviço para empresas funerárias. O novo emprego (e trabalho) de Daigo irá lhe propiciar novas percepções sobre si e sobre sua vida passada e presente, inclusive sobre seus sonhos profissionais.







É o mundo do trabalho funerário que irá propiciar a Daigo encontros e desencontros - por exemplo, se desentende com Yoshiki, sua mulher. E, ao mesmo tempo, "reencontra" seu pai récem-falecido - aliás, é um um curioso encontro que se dá no plano imagético - ao cuidar do corpo do falecido pai recompôe a imagem dele em sua memória, tendo, deste modo, uma catarse que preenche lacunas de afetividade que atormetavam no plano inconsciente.

O novo trabalho de Daigo diz respeito a prática de lavar e arrumar os mortos, prática do Japão tradicional que ainda sobrevive em nossos dias. Estamos diante de uma tradição reposta e resignificada na modernidade do capital. Mas hoje, o preparador dos mortos é uma profissão marginal que sofre inúmeros preconceitos. Por isso, Daigo enfrenta rejeição de amigos e da mulher que considera indigna tal profissão.

Através do trabalho de servidor funerário, Daigo adquire outra percepção da vida. O trabalho, como não poderia deixar de ser, impregna sua vida. Na verdade, o trabalho de preparador de mortos implica outro sentido de morte. O simples gesto de preparar corpos pressupõe, por exemplo,a crença no além-mundo, com a partida sendo apenas a passagem para outra vida. Aliá,s otrabalho, nesse caso, é um ritual significativo que implica toda uma cosmovisão tradicional, que a modernidade burguesa, com sua frieza corriqueira, aboliu e desencantou. Não se trata apenas de adequar corpos para a vigília do velório, mas resignificar um corpo sem vida para os entes queridos que ficaram. Assim, o trabalho funerário de Daigo e Ikuei Sasaki, seu patrão, busca dar sentido vital à partida.







Ora, em várias situações, o ritual de preparação dos corpos mortos altera as relações humanas dos entes queridos que ficaram. Deste modo, mais importante do que a simbologia de preparar o morto para a além-vida (como uma leitura convencional poderia fazer), é preparar o morto para resignificar a morte daquele ente querido que partiu, para aqueles que ficaram. Eis o sentido ontológico desta atividade profissional - afirmar a centralidade da vida (e do trabalho como atividade vital) para homens e mulheres vivos. O filme "A Partida", assim, não é um filme que trata de mortos, mas sim, dos vivos.

Portanto, o trabalho do preparador de defuntos no filme é quase que um mediador para novas percepções existenciais, levando alguns clientes a agradecer pelo ritual esclarecedor. O trabalho do ritual desvenda novas percepções não apenas de quem trabalha, mas das famílias do ente falecido.


A pequena empresa de preparador de corpos – pequena empresa com uma secretária e um empregado – presta serviço às grandes empresas funerárias que cuidam do enterro ou cremação do morto. Em torno do morto constitui-se todo um complexo industrial do trabalho funerário, o trabalho da partida.


No decorrer da narrativa, temos um processo de catarse de Daigo Kobayashi. Ele altera sua auto-percepção da vida. É um trajeto duro onde Daigo redimensiona seus valores existenciais. Logo no começo, a propria relação morte e sexo (instinto de morteversus instinto de vida, diria Freud) transparece na cena em que Daigo, apavorado com a primeira preparação – o corpo em decomposição de uma velha – chega em casa transtornado e busca, de imediato, fazer sexo com a esposa. Ao entregar-se ao sexo, Daigo apenas reitera que sexo é vida que busca se afirmar diante do espectro da morte como desefetivação absoluta. Talvez neste intercurso sexual afirmatório, Daigo tenha engravidado Yoshiki.



O filme reúne uma série de metáforas sobre a condição moderna. Primeiro, a narrativa filmica trata de partidas e não apenas de uma só partida (como o titulo em português equivocadamente sugere). Por exemplo, temos não apenas a partida da vida para a morte, mas a partida de pais que abandonam filhos, dissolvendo a família; a partida de instituições tradicionais abandonadas em virtude da voracidade da vida moderna (por exemplo, a casa de banho que será destruida após a morte de sua proprietária). E temos também, neste processo de modernização, a perda de percepções humanas primordiais que marcavam a sociabilidade originária (o avanço da modernidade implicou irremediavelmente a perda de crenças antigas com suas singelas significações). Assim, muitas vezes, no vendaval da modernização, com o avanço do fetichismo da mercadoria, esquecemos o sentido das coisas, como, por exemplo, a significação das forma das pedras que na velha tradição japonesa, transmite modos de sentir e significações humanas candentes (aliás, como salientou Adorno, a luta contra o fetichismo é a luta contra o esquecimento). Portanto, o filme "A Partida" nos diz que o processo de constituição da modernidade burguesa implica a constituição de um metabolismo social de partidas e danos, com toda dor e sofrimento que isto possa acarretar para as individualidades humano-pessoais.

Por outro lado, ao mesmo tempo, o filme ressignifica as partidas, fazendo vê-las de outra forma (como o ato de preparação dos corpos ou como o personagem vê a figura do pai após reencontra-lo, morto e preparar o corpo dele). Enfim, não podemos impedir as partidas, mas podemos resignifica-las, dar a elas outro sentido imanente capaz de nos fazer dar um novo sentido à vida - eis a verdade ontológica do filme. O filme de Yojiro Takita trata do sentido da vida através da resignificação das partidas.

Um dado interessante: o filme "A Partida" sugere que o problema do sentido da vida - ou melhor, o problema de uma vida plena de sentido - é o verdadeiro problema do capitalismo tardio. Na verdade, eis precisamente o problema do estranhamento (na ótica de Georg Lukács). É a falta de uma vida plena de sentido no mundo manipulado do capital que têm levado as individualidades pessoais de classes a adoecerem - fisico e mentalmente. No mundo da depressão e stress, o fascinio (ou preocupação) com a morte é mero sintoma da desefetivação humano-genérica que caracteriza a sociedade do trabalho alienado.

Entretanto, no filme, as saídas propostas são meramente individuais, como não poderia deixar de ser. That's Hollywood. A resignificação da vida se dá através do resgate (e reposição) dos lastros tradicionais no interior da própria modernidade do capital - isto é, como temos que nos resignar com a irremediavel modernização burguesa, devemos, pelo menos, encontrar - no plano pessoal - um lugar para a tradição no espaço da modernidade desencantada. A dialética Tradição vs. Modernidade é uma dialética sem síntese. Eis a ideologia do filme! Assim, a vida (de Daigo) é ressignificada repondo a tradição num nicho específico da sua existência e não levando-o a se comprometer com uma ideologia politico-coletiva capaz de afirmar uma utopia concreta para além da modernidade burguesa, modernidade do capital que, como sistema automático, dilacerou objetivamente os laços comunitários originários. Enfim, diriamos, é uma saída meramente reformista - não escapista, mas sim reformista - cujo único mérito é expor a problemática candente de nosso tempo.

A modernização implica assim, a perda de significações humanas dadas aos elementos do mundo natural. O homem tradicional dava significados à natureza originária, antropomorfizando-a. Ele humanizava o mundo natural. No filme temos alguns exemplos deste "fetichismo natural" ou antropomorfismo primitivo que ainda sobrevive em algumas práticas cotidianas das sociedades modernas. Por exemplo, no filme, faz-se referência a uma velha tradição japonesa em que as pedras podiam ser utilizadas como "cartas", e expressavam, através de suas formas naturais, candentes significações humanas. Ou ainda. numa cena do filme, os peixes que nadavam contra a corrente e morriam logo que alcançavam seu objetivo, expressavam, com sua ação, uma mensagem de vida para os homens. Enfim, o mundo natural da comunidade originária organizada em torno da tradição, era um mundo social prenhe de subjetividade coletiva. A dimensão humana estava em cada traço da natureza que se impunha a cada um de nós. É ofetichismo primordial da natureza que não se compara hoje, por exemplo, com o fetichismo da mercadoria que iria marcar a modernidade histórica do capital. No mundo das mercadorias, a humanização das coisas se interverteu em coisficação dos homens.

Ao invés do antropomorfismo primitivo, onde o homem se afirma através da sua capacidade em atribuir significados simbólicos ao mundo natural. o fetichismo da mercadoria tende a negar a dimensão do humano ao ocultar o trabalho humano que está contida nos produtos-mercadorias. Mais uma vez, o filme "A Partida" recupera o sentido do humano no mundo fetichizado do capital, um sentido do humano que se resgata, resignificando, inclusive um fato biológico, que é a morte. Por exemplo, qual o sentido de preparar um corpo que logo será incinerado, senão promover através do trabalho de preparação, uma catarse para aqueles entes queridos que presencial a partida do morto. Os mortos estão mortos. O que interessa são os vivos.



Aliás, pode-se dizer, a partir do filme, que a partida - nesse caso - ocorre não no ato da morte propriamente dita, mas sim, aos poucos. A partida é um processo simbólico de perdas e danos, lembrança e resignificação. Como já salientamos, no filme, o processo de preparação do morto, é, na verdade, um processo de resignificação para os entes queridos do verdadeiro sentido da vida. Naquele ritual fúnebre explicita-se a última mensagem daquele ente querido que partiu. É a última mensagem do morto elaborada (ou mediada) pelo trabalho dos agentes funerários. Os mortos, é claro, estão reduzidos ao mundo inorgânico, tal como, por exemplo, uma pedra. A morte é um singelo fato biológico. Entretanto, como na antiga tradição japonesa (que resignifica as pedras), os mortos podem expressar, através do trabalho do ritual fúnebre (o processo do velório e da preparação do defunto), algo de valor para os entes queridos vivos.

O titulo do filme no Brasil – “A Partida” – é diferente do titulo em inglês – Departures (Partidas). O correto seria dizer "Partidas" e não "Partida". No original em japones, o título do filme é "Okuribito", que quer dizer Okuri = levar; Bito = pessoa. Assim,Okuribito é uma pessoa que leva outra a algum lugar. Daigo e seu patrão - que lhe ensinou a arte da preparação dos mortos - é esta pessoa que leva outra a algum lugar: o lugar dos mortos.

O diretor Yojiro Takita fez excelentes utilizações do convencionalismo de Hollywood. O filme é deveras cativante e emocionante, usando com notável habilidade o poder das imagens – fotografias e trilha musical – que envolvem com maestria o público. Além disso, o excelente desempenho dos atores e a qualidade do roteiro contribuem para o resultado final: tratar com lirismo e senso de humor um tema aparentemente tão mórbido.

Giovanni Alves (2010)

Musica enredo



quarta-feira, 4 de maio de 2016

4 SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ EM UM RELACIONAMENTO EGOÍSTA

4 SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ EM UM RELACIONAMENTO EGOÍSTA

3/5/2016 às 16h25 - entretenimento.r7

  1.  seu parceiro está sempre te irritando e menosprezando

Há diferença entre alguém te motivando a alcançar seus objetivos e fazendo você se sentir inútil. Uma pessoa egoísta nunca vai levar as suas necessidades em consideração. Ela vai fazer todo o possível para fazer você se sentir inútil para que as nunca seja responsabilizado. Se você está dando e nunca recebendo, este é o desequilíbrio de um relacionamento egoísta. Uma relação que unilateral não pode prosperar.

2.O seu parceiro acredita que o que ele faz é mais importante. 

Pessoas egoístas não desperdiçam suas energias considerando as necessidades dos outros, mesmo dos seus parceiros. Eles querem o que querem e acreditam que eles têm o direito de colocar-se em primeiro lugar. Há uma diferença entre amor-próprio e ser egoísmo. Este comportamento é uma forma de traição. Você deve mostrar o seu merecimento e amor, a fim de combater qualquer comportamento egoísta em um relacionamento. Um comportamento egoísta repetitivamente presente é emocionalmente desgastante e tóxico.3.O seu parceiro é competitivo e inseguro

Uma pessoa que está sempre tentando enganar ou ser melhor do que o seu parceiro é insegura com um grau severo de egoísmo. Se o seu parceiro tem inveja de você é porque você tem algo que ele não tem, e ele sabe disso.

4.O seu parceiro não se desculpa

Este é um grande problema! Se o seu parceiro não pode dizer “eu sinto muito” quando fez algo ofensivo ou prejudicial, é um sinal de que pode sofrer de um distúrbio narcisista. Os valores morais não existem neste distúrbio psicológico. O narcisista não conhece ressentimento ou irregularidade. É tudo sobre ele. Uma alma egoísta em um relacionamento diminui a capacidade de amar plenamente com alegria. Se o seu parceiro é impulsionado por uma natureza egoísta, nunca lamenta qualquer coisa, você tem uma alma egoísta em sua presença.

Nenhum relacionamento é perfeito, mas quando não há nenhuma consideração, respeito ou confiança, pode se tornar uma parceria abusiva. Você é a única pessoa que pode decifrar se um pouco de egoísmo é bom, ou se faz fronteira com o narcisismo. O amor-próprio e auto-estima existem em relacionamentos amorosos e saudáveis.

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Traduzido pela equipe de O Segredo

Fonte: Powe of Positivity


terça-feira, 3 de maio de 2016

Fazer sexo sempre com a mesma pessoa é chato?

Fazer sexo sempre com a mesma pessoa é chato?

Quem acha isso precisa de ajuda

DAVID MILLS 2 DE MAIO DE 2016


Altafulla/Shutterstock


Foi publicado no The Guardian. O título era “Como fazer sexo com a mesma pessoa pelo resto da sua vida“. O texto me lembrou aquele típico fulano sentado ao bar do hotel, dizendo à moça que ele e sua esposa se afastaram, que nem se falam mais, que a chama da paixão se apagou – e depois perguntando se ela não gostaria de tomar o próximo drink no seu quarto.

O artigo, supõe-se, devia responder a um questionamento muito caro aos leitores. O autor anônimo colocava tudo como um desafio: para ele, o maior obstáculo para o sexo dentro de um relacionamento longo é que os parceiros estão buscando duas coisas opostas: estabilidade, mas também fogo, paixão; segurança, mas também risco; confiança, mas também novidade. “Se você tem uma coisa, não pode ter a outra”, afirmava o anônimo escritor, acrescentando que “a responsabilidade mata o desejo sexual”.

Aquele artigo foi o mais lido no site do jornal no dia em que foi publicado. Aparentemente, havia muitas pessoas à procura de uma resposta.


A resposta


Caso você seja uma dessas pessoas, a resposta sugerida era a seguinte: “tente guardar certa distância”. A única dica prática do autor foi a de fazer sexo no local de trabalho do parceiro e dormir em quartos separados.

O escritor anônimo baseou os seus argumentos na masturbação, que, segundo ele, consiste fundamentalmente em “fazer sexo com a mesma pessoa durante a vida toda”, mas sem se entediar. Por quê? Porque a masturbação envolveria segurança, envolveria a possibilidade de uma verdadeira dissonância entre o “eu erótico” e o “eu da vida real”. O “eu erótico” não tem lugar na vida cotidiana – e é essa distância o que garante a manutenção da “carga erótica” entre duas pessoas.

O autor também observa que muita gente se diz mais atraída pelo parceiro quando os dois estão longe um do outro, “porque a antecipação é um poderoso afrodisíaco e a distância favorece a imaginação erótica, que leva à fantasia”. O escritor parece acreditar que a “carga erótica” perdida depende da criação de fantasias sobre o parceiro, as quais vão sustentar o “tu erótico” e vão criar os necessários “fogo, paixão, risco, perigo, novidade”. Os parceiros não podem estimular a “carga erótica” se estão junto há muito tempo.

Para sermos honestos, devemos reconhecer que o autor também sugere “passar mais tempo de qualidade juntos para manter a ligação”, e, no final do artigo, convida os leitores a abandonarem “o mito da espontaneidade”, porque “o sexo envolvente é intencional, premeditado, concentrado e presente”. O conjunto do artigo é mais sensível que os seus pontos particulares.


“O sexo se tornará chato”?


Eu não consigo entender a ideia de que o sexo com uma parceira única ou parceiro único tenha que se tornar chato. Entendo que se possa querer mais sexo, ou relações sexuais com mais pessoas, ou mais formas de acrobacias sexuais, porque os seres humanos lascivos querem todos os tipos de coisas, mas achar que o sexo seja “chato”, sinceramente, não.

Para o autor e seu público-alvo, o sexo prazeroso, nunca chato e sempre excitante, exigiria distância, exigiria a ilusão de que o parceiro de longa data é um “novo amante”. O seu parceiro pode compartilhar a sua cama, o seu banheiro e a sua conta bancária, mas você tem que senti-lo como se fosse uma pessoa a quem acabou de conhecer num bar.

A minha reação diante disso é declarar que essas pessoas precisam de ajuda.


Talvez haja quem realmente precise de uma resposta para esta pergunta. Talvez elas tenham sido tão machucadas que a intimidade as assuste e a mudança as faça imaginar que estão mais seguras. A pornografia, da qual tanto se faz uso, pode transferir o desejo sexual das pessoas para os objetos. A promiscuidade pode criar uma necessidade de variedade e a “excitação da caçada”. As pessoas podem se acostumar, e até se tornar dependentes, de “fogo, paixão, risco, perigo, novidade”.

Talvez o autor esteja seguindo a pista certa. Concordamos que o risco e a novidade são estimulantes eróticos. Mas e os benefícios sexuais da familiaridade e do comprometimento, do orgulho pelos frutos de uma vida compartilhada? Ele os ignora completamente. E o risco do matrimônio?

Quem se casou – com a consciência séria do que é o matrimônio – assumiu o altíssimo risco de apostar a própria vida em uma pessoa! Essa pessoa pode magoar, pode trair, pode ir embora. Essa pessoa pode ficar doente – de corpo ou de mente. Essa pessoa pode morrer. E você pode estar no lugar dela em todos esses casos: para ela, afinal, existe o mesmo risco. Vocês podem se tornar estranhos que vivem sob o mesmo teto. Se vocês ainda não se magoaram, vão se magoar alguma hora – e vai doer de morte.

Então vocês queriam risco, perigo? Pois estejam servidos. Na relação de longa data e de fidelidade mútua existem muito mais riscos e perigos do que o autor anônimo do The Guardian deu a entender. E quem faz a arriscadíssima aliança de felicidade mútua com outra pessoa pode manter com ela a chama acesa, também sexualmente, pelo resto da vida.


Como são as etapas de um namoro em tempos das redes sociais - Interessante discurso

Como são as etapas de um namoro em tempos das redes sociais

Confira a avaliação da integrante da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio, Simone Roithstein

Rádio MEC AM - Rio de Janeiro / Ecos da Terra - Gênero e Sustentabilidade


Jovem Pixabay

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No quadro Ecos do Pensamento da sexta-feira (29) a integrante da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio, Simone Roithstein, traçou um paralelo entre as fases do enamoramento e as ferramentas atuais de comunicação, em especial as redes sociais.

Tem a fase Facebook, a fase WhatsApp, depois vem o e-mail, o Tinder. Aplicativos e redes que são uma parte significante da construção dos relacionamentos de hoje.

No Facebook, a imagem é predominante e querem mostrar o seu melhor. "É muito comum ver no Facebook a imagem encantada, algo como se a pessoa quisesse parecer encantadora. Tem também essa de ficar fuxicando e buscar elos que é uma característica inicial de uma relação amorosa", comentou Simone.

Para ouvir a entrevista na íntegra, clique no player acima.


O Ecos da Terra - Gênero e Sustentabilidade vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 10h às 11h, na Rádio MEC AM do Rio de Janeiro - 800 kHz com apresentação de Denise Viola. Participe do programa ao vivo pelo telefone (21) 2117-6922 ou mande mensagem através do Whatsapp (21) 99864-0238.

domingo, 1 de maio de 2016

Mulheres traídas pelos parceiros se saem melhor no final do relacionamento, diz estudo

Mulheres traídas pelos parceiros se saem melhor no final do relacionamento, diz estudo

Ainda que a dor do início seja grande, pesquisadores chegaram à conclusão de que, a longo prazo, elas conseguem fazer melhores escolhas

Publicado Sexta-Feira, 29 de Abril de 2016, às 14:41 | TALITHA PARLAGRECO-DAQUIDALI

Existem inúmeras razões pelas quais um relacionamento acaba. Possivelmente a que causa mais dor é a TRAIÇÃO.

E são várias as maneiras de lidar com ela, desde SE AFUNDAR NUM POTE DE SORVETE até fazer o maior escândalo a respeito – afinal, o sentimento, para muitas que passam por isso, é de FRUSTRAÇÃO e profunda tristeza. Porém, pesquisadores da Binghamton University, em Nova York, juntamente com os da University College London, de Londres, descobriram que asMULHERES TRAÍDAS SÃO AS QUE SAEM “VENCEDORAS” depois do final da relação.



ESTUDO MOSTRA QUE “A OUTRA”, QUE FICOU COM O SEU PRETENDENTE, SE SAI PIOR EM LONGO PRAZO. FOTO: THINKSTOCK

Essa conclusão veio de um estudo, que sugere que quem dá um “chega pra lá” no parceiro por conta da infidelidade se sai muito melhor porque a experiência ensina como SE ADAPTAR AO TÉRMINO e FAZER MELHORES ESCOLHAS NO FUTURO.

Na pesquisa, foram analisadas anonimamente de modo online em torno de 5.705 pessoas – dentre várias faixas etárias e residentes de 96 países. Com os dados obtidos, foi possível constatar todos os tipos de EMOÇÕES VIVIDAS EM FUNÇÃO DE UM ADULTÉRIO: primeiro, raiva; depois, ódio, tristeza e, inclusive, perseguição furiosa (o famoso “STALKING”, em inglês) nas redes sociais, especialmente por meio do FACEBOOK.

Em longo prazo, a tese mostra que a mulher que perdeu seu parceiro para outra despontará com MAIOR INTELIGÊNCIA EMOCIONAL nesse ponto, e terá a capacidade de detectar sinais de falsidade e hipocrisia nos próximos candidatos – ou seja, seu RADAR DE CAFAJESTICEfeminino ficará muito mais apurado.


DEVIDO À EXPERIÊNCIA DA TRAIÇÃO, MULHERES AUMENTAM CAPACIDADE DE ESCOLHER MELHORES CANDIDATOS NO FUTURO. FOTO: THINKSTOCK

As conclusões mostraram, ainda, que os efeitos da competição pelo sexo oposto (principalmente entre o público feminino) podem ser tanto uma questão de adaptação à evolução quanto um aspecto vantajoso em termos de crescimento pessoal, que impacta em outros campos do desenvolvimento humano.

Esse foi o primeiro estudo focado no período pós-término, considerando o tempo transcorrido. Agora, o time das duas universidades irá mais a fundo, a fim de decifrar tudo o que envolve o intrincado processo de construção dos vínculos amorosos. Eles esperam investigar candidatos cujos históricos de dissoluções românticas sejam diferentes, assim como a trajetória de vida e os tipos de casais configurados. Resta saber o que resultará disso tudo e tudo o que ainda vamos aprender sobre relacionamentos.

Loucura institucional - Arnaldo Bloch

Loucura institucional

Filme sobre Nise da Silveira faz imaginar nossos políticos numa oficina de pintura


COLUNA - Arnaldo Bloch

Além de não ser um país sério (a frase, atribuída a Charles de Gaulle, na verdade foi do embaixador na França, Carlos Alves de Souza), o Brasil não é, definitivamente, um país normal, na medida em que se possa aspirar à normalidade.

Não ser sério nem ser normal podem ser qualidades ou desvantagens. A falta de seriedade produz humor, espírito crítico, jogo de cintura, índole festiva, nas áreas em que a informalidade é um dom positivo. Já na esfera onde é preciso se valer da disciplina pelo bem coletivo, não ser sério produz o caos, o cinismo e a incapacidade de reconhecer o outro.

Não ser normal (sempre entre aspas), num viés positivo, ajuda a enxergar a diferença e a variedade de comportamentos como partes de uma cadeia criativa, na qual a inclusão da psicose no rol de discursos e narrativas produz riqueza humana e modelos não hierarquizados que divergem de padrões rígidos, estanques, desumanos. Por outro lado, quando a loucura passa não só a permear, mas a conduzir as esferas dos poderes, disfarçada em “normalidade institucional”, a sociedade como um todo corre o risco de se perder.

Assistir a “Nise, o coração da loucura”, o belo filme de Roberto Berliner sobre a vida e o trabalho da psiquiatra Nise da Silveira (Glória Pires) junto a um grupo de esquizofrênicos (grande elenco) num manicômio no Engenho de Dentro, faz pensar em como se beneficiariam nossos políticos e nossos juízes de uma oficina de pintura num galpão de fundos de um hospital psiquiátrico.

Nadando contra a corrente da época, que buscava a cura de psicoses com eletrochoques e lobotomias, Nise, nos anos 1940/50, conseguiu melhorar a vida de vários internos ao entregar-lhes pincéis, tintas e telas. À medida que o inconsciente começa a atuar numa superfície de expressão legítima, emergem padrões simbólicos que, atados à singularidade do conflito de cada paciente, vão se convertendo em arte, sem qualquer tipo de indução temática. A história de Nise, e do conjunto de quadros e esculturas que resultou da experiência (acervo valioso), é hoje considerada um caso exemplar e único nas artes.

Faz pensar em como a cena nacional de hoje parece um manicômio amplificado por plenários, tribunas e tribunais. Quem em sã consciência olha para Cunha, Dilma, Temer, Aécio, Lula, Gilmar e enxerga um conjunto de indivíduos equilibrados, coerentes, sinceros e cuja atuação e discurso os situem dentro da realidade? São figuras movidas por forças contraditórias, impulsos ora destrutivos, ora de redenção, todo tipo de fabulações, delírios conspiratórios e conspirações. Nada que se assemelhe a alguma forma de construção, planejamento, união pelo bem comum, nada que não seja sua ciclotimia, seu autismo, sua conversa com as próprias entranhas.

Imaginemos nossos políticos e alguns magistrados retirados por uns seis meses de suas funções e seus afazeres e levados a uma sala com um pátio contíguo no Engenho de Dentro para dedicar-se apenas à pintura, a exercitar sua criatividade em superfícies brancas ou fazendo modelagens em barro, explorando seus impulsos mais profundos, externando seus ódios e suas paixões, resgatando seus traumas. Com certeza, o conteúdo que de lá resultasse seria algo muito mais interessante, rico e construtivo do que temos ouvido ultimamente. Num galpão maior, do tamanho do gramado do Maracanã, poder-se-iam internar uns 3/4 do Congresso Nacional, a julgar pelo insano espetáculo que se viu no dia da votação da abertura do processo de impeachment. Conduzida por tais representantes, que lá estão por vontade soberana do povo, a sociedade acaba reverberando a doença do andar de cima. No Brasil de hoje, em lugar de políticas públicas, o grande debate é uma guerra semântica em torno da palavra golpe. O caráter esquizoide emerge claramente deste debate.

Por um lado, uma narrativa procura caracterizar o processo como um golpe na acepção de ruptura ilegal, com supressão do estado de direito, deposição através do uso da força, o que, obviamente, é uma impostura, tanto que de uma mesma voz há uma versão “de estadista” e uma versão “de governante”.

Por outro lado, o pânico diante da pronúncia da palavra golpe impede um outro espectro de enxergar que, em acepção diversa, está em curso, sim, um golpe político, como qualquer golpe (um golpe pode se realizar dentro da legalidade), gestado durante um ano e meio numa união oportunista de forças partidárias com estratos muito específicos da sociedade. E usando a Constituição para, aproveitando-se da crise econômica e dos erros, da inépcia e da impopularidade da governante, defenestrá-la de forma regimental.

O intuito é levar ao poder um grupo que, em geral, está na mira de todo o tipo de processo e de suspeição, a começar pelo grande condutor, plausível sociopata. O próprio substituto virtual, conspirador empenhado, é citado em delações e tem uma popularidade ainda mais baixa que a da titular.

O nome disso é loucura institucional. Haja arte e criatividade para curá-la.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/loucura-institucional-19197339#ixzz47SEiPYnv

Pergunte ao Doutor: Por que é tão difícil terminar um relacionamento?

Pergunte ao Doutor: Por que é tão difícil terminar um relacionamento?

Jane Tibincoski29/04/16 às 13:28h


Você percebeu que seu relacionamento acabou que não existe mais amor e cumplicidade entre vocês. Ainda assim você não consegue colocar um ponto final na relação. Os motivos, de acordo com a psicóloga Sabrina Filipi de Faria, em entrevista ao programa Difusora Mulher, na manhã desta sexta-feira, dia 29, são os mais diversos, porém alguns são bem comuns neste tipo de situação: o comodismo, a família do parceiro ou parceira, pena, questões financeiras e principalmente os filhos.

Ainda segundo a psicóloga geralmente quem acaba buscando ajuda e colocando fim no relacionamento é a mulher.

Deve-se contar as experiências sexuais com o ex ao parceiro atual?

Deve-se contar as experiências sexuais com o ex ao parceiro atual?

Ana Paula Cardoso 29/04/2016

Excesso de sinceridade na relação amorosa pode gerar ciúme à toa


Copyright foto: iStock

Falar sobre o ex causar ciúme desnecessário.

Uma inocente pergunta do tipo ‘quem foi seu melhor parceiro sexual?', se respondida com sinceridade, pode virar uma sombra eterna do ex na vida de um casal. Contar as experiências amorosas anteriores ao parceiro atual é uma das mais comuns causas do ciúme entre casais e deve ser evitada, recomendam especialistas.

Principalmente porque as experiências anteriores, embora continuem guardadas em nossa memória, nem sempre seriam tão prazerosas se acontecessem no aqui e agora.

"A sexualidade humana deve ser avaliada através da antroposofia, que observa os estímulos físicos, psíquicos e espirituais. Isso quer dizer que não existe uma receita de bolo. Através do parceiro e da vivência do momento é que se alcança o prazer", orienta Marino Pravatto, ginecologista e especialista em sexualidade.

A tese do médico reforça o quão sem sentido pode ser discutir sobre a performance sexual do ex com o parceiro atual. Foi o caso da produtora de moda Laís Ferreira (o nome foi trocado por pedido de sigilo). Quando se casou, Laís tinha certeza que seu ex-namorado, do qual o marido morria de ciúme, era o melhor homem com quem ela já tinha ido para a cama.

Ciúme desnecessário
Quando Laís se divorciou, a primeira coisa que fez foi procurar o ex bom de cama. "Fizemos sexo e fiquei bem desapontada. Aquilo que eu gostava ficou lá atrás, perdido no tempo. Depois de 10 anos, eu era outra mulher e, naturalmente, eu não iria apreciar as mesmas coisas. Cultivei um ciúme desnecessário em meu relacionamento. E me arrependo", conta a produtora de moda.

Pode parecer meio incoerente que alguém sinta ciúme de um passado, afinal, em geral todos temos outras experiências anteriores. Para a coaching de relacionamento Madalena Feliciano esta espécie de ‘ciúme retroativo’ acontece por um motivo muito simples: ninguém gosta de ser comparado.

“É deselegante falar de outros parceiros com entusiasmo para o parceiro atual”, resume Madalena. Para a especialistas, a amizade entre o casal deve existir, mas isso não deve ser confundido com enxergar o parceiro como um confidente das aventuras sexuais. “Eu sempre indico o execício de se colocar no lugar do outro”, completa a coaching.

Mesmo assim, as pessoas são diferentes e os motivos de ciúme variam para cada um. E em se tratando de sexo, as inseguranças são ainda mais variáveis. Portanto, deve-se evitar trazer a performance do ex para a cama do casal atual.

”Há pessoas que não vão se importar em saber das experiências anteriores do parceiro. Outros não podem nem ouvir o nome do ex. É preciso respeitar as individualidades se o casal quer viver longe do ciúme e das brigas”, recomenda a psicóloga Helena Monteiro.