Diário de um divorciado louco

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Dez erros de quem quer salvar um relacionamento e não consegue

Dez erros de quem quer salvar um relacionamento e não consegue


POSTADO EM 25/11/2016 ÀS 2H41 PORTAL DO HOLANDA


Os sinais de que um relacionamento não está indo bem podem ser ameaçadores para algumas pessoas, que rapidamente se desdobram para reverter o cenário. Algumas medidas, entretanto podem ser mais danosas do que saudáveis para se conseguir o que quer, conforme os exemplos a seguir.

FAZER PROMESSAS QUE NÃO PODEM SER CUMPRIDAS: ao discutir uma relação que não está indo bem é muito comum que surjam acusações e críticas sobre comportamentos um do outro. Segundo o terapeuta familiar e de casal Luciano Passianotto, de São Paulo (SP), ambos devem refletir sobre as reclamações, mas devem evitar promessas de concessões, mudanças de atitude ou de opinião quando se sabe que não podem ser cumpridas.



USAR A SEDUÇÃO PARA PRENDER O PAR: na tentativa de resgatar uma intimidade ou cumplicidade abalada, alguns homens e mulheres tentam resolver problemas na cama. Lingeries novas, flores, bilhetes eróticos ou românticos… São vários os artifícios para criar um clima sedutor que, na maior parte das vezes, provoca apenas constrangimento, principalmente se as questões que os dois precisam resolver não têm absolutamente nada a ver com sexo.

NÃO DAR ESPAÇO AO OUTRO: para o terapeuta familiar e de casal Luciano Passianotto, quando uma relação está em crise, é melhor evitar uma urgência exagerada na resolução dos problemas, pressionando demais o parceiro por posturas e decisões imediatas.

TOMAR ATITUDES SEM AVISAR O PAR: se o relacionamento está em crise, mas não acabou, vocês continuam a se considerar um casal, certo? Então nada mais desgastante para uma situação já complicada do que tomar certas medidas (doar objetos ou colocar a casa à venda, por exemplo) sem comunicar o par, mesmo que estejam dando um tempo e temporariamente não vivam sob o mesmo teto.

ACEITAR PREMATURAMENTE O FIM: ficar com a percepção ou constatação de que algo não está indo bem na relação, e com isso deixar de fazer as coisas do cotidiano e de se cuidar, é uma atitude derrotista. Ainda que sua intenção seja a de deixar o par à vontade para repensar o relacionamento e de demonstrar descontentamento, desistir antes de a batalha realmente estar declarada só levará você de encontro ao que não deseja.

QUERER TER UM FILHO: para o terapeuta familiar e de casal Luciano Passianotto, acreditar que um filho pode salvar um relacionamento pode fazer sentido, já que ambos terão algo em comum para compartilhar, mas, na prática, esse novo elo pode não ter efeito ou ter um efeito contrário na relação do casal.



FORÇAR UMA TERAPIA QUANDO O OUTRO NÃO QUER: a terapia é uma técnica muito eficiente para ajudar o casal a atravessar uma crise ou aprender a se comunicar melhor, já que o profissional enxerga os conflitos sob um ponto de vista neutro e conta com várias ferramentas para ajudar os dois a se entenderem. No entanto, ambos precisam estar dispostos a participar e a encará-la com seriedade.



ENVOLVER AMIGOS E PARENTES NA SITUAÇÃO: Amigos e parentes são importantes para dar suporte emocional nos momentos difíceis da vida, mas envolvê-los em decisões ou pedir que intervenham em questões do seu relacionamento coloca todos em uma posição desconfortável”, afirma o terapeuta familiar e de casal Luciano Passianotto. Além disso, dificilmente essas pessoas terão uma posição neutra diante das circunstâncias, mesmo sem acompanhar de perto a vida do casal. Culpa, vergonha e sensação de dever acabam permeando as decisões, o que definitivamente não são as questões mais importantes quando se decide sobre um relacionamento.

NÃO CONVERSAR ABERTAMENTE: de acordo com o psicólogo clínico e coach João Alexandre Borba, de São Paulo (SP), não falar claramente sobre quais são as expectativas de cada um para o relacionamento é um erro grave. Em muitos casos, as pessoas discutem sobre o que atrapalha o romance ou o que gostariam que o parceiro mudasse em sua maneira de ser, mas nunca sobre o que esperam dos rumos da relação.

ASSUMIR CULPA PELO QUE NÃO FEZ: ir contra seus princípios ou assumir a responsabilidade por erros do outro para salvar um relacionamento coloca a pessoa em uma situação de passividade e conflito consigo mesma.

Autora: Heloísa Noronha, via Portal UOL.
https://www.portaldoholanda.com.br/casal/dez-erros-de-quem-quer-salvar-um-relacionamento-e-nao-consegue


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

É namoro ou união estável?

É namoro ou união estável?

É bem provável que casais que namorem há muito tempo se questionem se podem estar em união estável. De igual forma, essa pergunta pode passar na cabeça daqueles que namoram há pouco tempo, mas que já vivem sob o mesmo teto. Mas e aí? Será que seu relacionamento é um namoro ou é uma união estável?

Publicado em 11 novembro, 2016 | por Portal Jundiaí Notícias0


Nos dias atuais, diferenciar estes dois relacionamentos tem sido tarefa difícil para o Judiciário. Isso porque as mudanças que aconteceram na sociedade, tais como o ingresso da mulher no mercado de trabalho, entre outras circunstâncias, acabaram por influenciar e transformar as relações entre as pessoas ao longo do tempo e, por consequência, as formas de constituir uma família também mudaram (como a possibilidade de manter uma união estável – sem casamento).

No entanto, devemos ter em mente que união estável e namoro não podem ser confundidos, especialmente quando estamos tratando sobre questões jurídicas. Não é só porque a pessoa namora há 10 anos, que ela vive em união estável.

O artigo 1.723 do Código Civil preceitua o que configura a união estável: “É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”. O relacionamento amoroso deve ter os seguintes requisitos:

Convivência duradoura: Muitas pessoas acreditam que para existir uma união estável, o casal deve estar junto há, pelo menos, cinco anos. Esta condição, contudo, não existe mais, assim como nenhum outro período mínimo de duração da relação. Convivência pública: A ideia de convivência pública diz respeito ao reconhecimento de duas pessoas como casal e como família perante a sociedade.

Convivência contínua: É necessário que haja convivência contínua entre o casal, não podendo, portanto, a relação ser temporária, casual, que passe rapidamente, ou que seja interrompida diversas vezes, sem que haja uma estabilidade. Convivência entre homem e mulher: Este elemento não é mais utilizado no que diz respeito à configuração da união estável. Como é sabido, nos dias atuais já existe a possibilidade de casamento entre pessoas do mesmo sexo (gênero), e não é diferente com a união estável.

Convivência com objetivo de constituir família: Este elemento é de extrema importância na hora de verificar a existência, ou não, de união estável. Isso porque, desde o início da união já deve existir o objetivo comum de formar uma família, o que a diferencia de um simples namoro ou de um noivado.

Para diferenciar o namoro da união estável, devemos nos atentar para o fato de que no namoro o objetivo de constituir uma família – quando e SE existir – é projetado para o futuro, enquanto que na união estável a família já existe, pois assim é o tratamento entre os companheiros e o reconhecimento social.

O STJ, inclusive, já decidiu sobre isso. Entendeu que para que um relacionamento amoroso se caracterize como união estável, não basta ser duradouro e público, ainda que o casal venha, circunstancialmente, a habitar a mesma residência. É fundamental, para essa caracterização, que haja um elemento subjetivo: a vontade ou o compromisso pessoal e mútuo de constituir família.

De todo modo, a fim de evitar futuras discussões, é interessante que o casal converse e se conheça bem, dialogando no sentido de determinar o tipo de relacionamento que pretende viver, providenciando, caso opte por manter uma união estável, a sua formalização.

THAISA RIBEIRO BARROS

Advogada
http://jundiainoticias.com.br/portal/2016/11/e-namoro-ou-uniao-estavel/

DANÇAR AJUDA A MELHORAR O RELACIONAMENTO, EXPERIMENTE

DANÇAR AJUDA A MELHORAR O RELACIONAMENTO, EXPERIMENTE

Dançar Ajuda A Melhorar O Relacionamento, Experimente

Por: Russel 11/11/2016 - 14:09

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Se você não vai bem no namoro ou no casamento, experimente dançar e verá como faz toda a diferença.

Se o casal não está bem, há várias formas de melhorar o relacionamento e uma delas é dançando. Inclusive foi realizado um estudo pelo Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília onde ficou comprovado que a dança é uma importante ferramenta para ajudar os casais. A dança pode ainda ajudar o casal a diagnosticar algum possível problema que vem impedindo que eles sejam felizes.

Mas não basta sair dançando, é preciso fazer da forma certa. Por exemplo, alguns tipos de dança fazem com que o parceiro, ou parceira, seja conduzido e com isso cresce a confiança entre eles, uma vez que a pessoa estará se entregando e vai reaprender a confiar. Tem ainda as danças em que o casal fica bem juntinho, olhando nos olhos, com o rosto colado. Na correria do dia a dia, sabemos que eles já não têm tempo para mais nada, levantam cedo, vão para o trabalho, tem filhos para levar à escola, casa para cuidar e tantos outros afazeres. A dança permite ao casal, tirar um tempo só para eles.

Um estudo realizado pela Universidade Goethe, em Frankfurt, na Alemanha, mostrou que o tango é uma ótima forma para revigorar o amor, aliviar o estresse e faz com que o casal possa se reaproximar.

E por fim, nada de pensar que basta ir dançar uma vez e pronto, vocês serão felizes para sempre. É importante que o casal crie o hábito de toda semana reservar algumas horas para irem dançar, deixando o celular em casa e aproveitando o momento só para eles.

Fonte: http://www.1news.com.br/noticia/660/russel/estilo-de-vida/dancar-ajuda-a-melhorar-o-relacionamento-experimente


terça-feira, 8 de novembro de 2016

3 MANEIRAS SIMPLES DE EXPRESSAR AMOR E CRIAR UM RELACIONAMENTO MAIS FORTE:

3 MANEIRAS SIMPLES DE EXPRESSAR AMOR E CRIAR UM RELACIONAMENTO MAIS FORTE:

“Eu te amo” é uma frase muito poderosa – quando acompanhada de ações correspondentes.

Lembre-se, essa frase é dita descuidadamente o tempo todo.

Mas somos adultos e é hora de fazer as coisas da maneira certa.

Aqui estão 3 maneiras de expressar o amor verdadeiramente:1.Apoiar o seu parceiro

Todos nós apoiamos pessoas que nem conhecemos. Basta pensar em quanto tempo e energia você dedica ao seu time ou banda favoritos. Claro, não há nada de errado com isso – só não se esqueça de apoiar as pessoas na sua vida também.

13 horas atrás (Atualizado 13 horas atrás)

3-maneiras-simples-deO Segredo - Jovem

Uma grande parte disto, de acordo com a psicoterapeuta Linda Chapman, é responder às necessidades de seu parceiro sem ser solicitado.

Não tem certeza do que seu parceiro quer exatamente? Bem, é só perguntar. O importante é mostrar iniciativa.2.Quebrar a barreira do toque regularmente

De acordo com o especialista em psicologia Blake Eastman, entre 60% e 90% de toda a comunicação é não-verbal. O toque é uma parte muito grande do contato não-verbal vital.

Na verdade, de acordo com a Dra. Madeleine Castellanos, hábitos afetuosos, toque puramente carinhosos, são exatamente o que os casais precisam estabelecer.

“Se você não tem uma boa quantidade de toque, de carinho e troca de afeto com o seu parceiro, então todo o contato será meramente físico” diz Dra. Castellanos. “Isso cria uma atmosfera de tensão, frieza e isolamento.”

Para trazer amor e calma, você deve se concentrar em ações como um toque suave no braço / mão. Nas mulheres, isso vai realmente liberar ocitocina.3.Passar tempo com seu parceiro

Mensagens não são tudo. Eventualmente, você precisa deixar o celular de lado e passar mais tempo cara a cara com o seu parceiro. Dê-lhe a sua atenção durante o tempo que ele precisar.

Isto, de acordo com o SaveMarriage.co.uk, “envia a seu parceiro a mensagem de que ele importa para você, que seu relacionamento é uma prioridade e que seus pensamentos são dignos de seu tempo e respeito.”

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Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: David Wolfe-The post 3 MANEIRAS SIMPLES DE EXPRESSAR AMOR E CRIAR UM RELACIONAMENTO MAIS FORTE: appeared first on .


Fórmula do amor. O que observar antes de começar um relacionamento

Fórmula do amor. O que observar antes de começar um relacionamento

Especialistas ensinam como funciona um acordo pré-nupcial, regimes de bens e comentam por que tanta gente tem se separado

EDSON CALDEIRA
05/11/2016 21:50 , ATUALIZADO EM 06/11/2016 0:07
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O mundo não estava preparado para o divórcio de Angelina Jolie e Brad Pitt. O Brasil lamentou o término de William Bonner e Fátima Bernardes, assim como o de Joelma e Chimbinha. É triste, mas o próximo da lista pode ser você.

Uma separação sempre tem altas doses de desgaste emocional. Seja um casamento longo ou um namoro recente, os envolvidos sempre querem saber onde tudo começou a dar errado. Ninguém quer cair no mesmo equívoco na próxima relação.

Pensando nisso, ouvimos profissionais para saber: afinal, o que realmente deve ser levado em conta, racionalmente, diante de algo tão espontâneo quanto o amor? A que ficar atento antes de dizer sim?

A instituição do casamento mudou muito com o passar dos anos. De acordo com a historiadora Beatrice Gottlieb, todo o conceito de “até que a morte nos separe” é algo que atualmente não tem o mesmo significado que tinha em outros tempos.

Entre o fim da Baixa Idade Média e o início da Revolução industrial, graças a fatores como doenças e desastres naturais, as pessoas morriam mais jovens. “Com isso, todos estavam conscientes do quão frágil era o casamento. Se você gostasse da pessoa deveria aprender a viver a vida sem ela. Se você não gostasse, poderia sonhar com a morte do seu parceiro.”

Para Gottlieb, leis, religião e literatura podem até louvar o ideal de um casal unido até o fim da eternidade, mas “casamento, na vida real, sempre foi outra coisa”.



Casamento no âmbito jurídico

De acordo com a advogada Suzana Viegas, essa “outra coisa” é, na realidade, um conjunto de fatores que pode ser observado no início da relação. Embora a paixão possa afetar nossa capacidade de julgamento, Suzane diz que transparência e um pouco de racionalidade são duas dicas primordiais na hora de construir um relacionamento.

A advogada afirma que, atualmente, desfazer um casamento pode ser bem simples, do ponto de vista jurídico. Embora as pessoas não se casem pensando em separação, antes de subir ao altar devem observar diversos tipos de regimes de bens existentes. Especialmente quando há patrimônio e filhos. No entanto, a profissional relata que poucas pessoas buscam informar-se sobre isso.
Consultar um advogado não é desconfiança, é transparência"
Suzana Viegas

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O Brasil disponibiliza o Pacto Antenupcial (o famoso Acordo Pré-Nupcial que as celebridades americanas tanto gostam de utilizar).Trata-se de um regime de bens personalizado, diferente das opções que o cartório oferece.

Nele um acordo de vontades entre os noivos pode livremente estabelecer o regime de bens do interesse de cada um e as relações patrimoniais aplicáveis ao casamento. Mas, de acordo com Suzana, não se aproveita o potencial desse documento.

Contudo, se o divórcio for inevitável, a advogada adianta que é importante estar orientado por um profissional que esteja interessado em “construir um consenso e não declarar uma guerra”. Especialmente porque não existe apenas a parte burocrática, mas também o componente emocional em jogo.



Os relacionamentos e a psique

Para o analista João Rafael Torres, não existe uma fórmula exata que possa indicar quem é a pessoa certa. Apesar de pensarmos sempre nas afinidades na hora de escolher o parceiro ideal, uma questão quase sempre esquecida é como lidar com as diferenças – que podem ser interpretadas como complementares ou adversas.
Muitas pessoas embarcam numa relação com o passaporte da ilusão: querem acreditar que, em algum momento, o outro se renderá ou se transformará naquilo que imaginam"
João Rafael, analista

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O erro de cultivar uma visão de amor romântico inabalável pelas diferenças só pode ser equiparado a outro equívoco muito comum: a busca por alguém que tenha vontades, visões e perspectivas idênticas às suas.

Ele pondera, entretanto, que o extremo oposto deve ser olhado com ressalvas. “Juntar dois fundamentalistas que defendam causas opostas é a fórmula da guerra, e não do amor.”

Apesar das pessoas estarem se casando com mais autonomia, para o analista, o simples desejo do matrimônio ainda faz com que muitos se vinculem a histórias românticas visivelmente equivocadas.
Estamos vivendo épocas de solidão e casar pode designar uma espécie de status. Por outro lado, as pessoas estão cada vez menos tolerantes ao desconforto. O lado bom disso é que elas não mantêm um casamento por mais infeliz que ele seja."
João Rafael Torres


Fonte: http://www.metropoles.com/vida-e-estilo/comportamento/formula-do-amor-o-que-observar-antes-de-comecar-um-relacionamento

Auto-estima demais “intoxica” relacionamentos

Auto-estima demais “intoxica” relacionamentos

A vítima de um relacionamento carregado de pretensão por parte do outro, muitas vezes acredita ser inferior: o resultado pode ser a depressão

Foto: Bigstock

A auto-estima é fundamental para estruturar relacionamentos e se posicionar no mundo. Sem ela, não se vê as próprias qualidades e os defeitos acabam parecendo maiores do que são. Pessoas sem essa confiança muitas vezes exageram ao se exporem e procuram diminuir os outros. Quem mais sofre com isso são os que estão próximos, que podem cair na falácia daquele que age com superioridade e não reconhece a diversidade de interesses e aptidões existentes no mundo.

Quem explica essa característica que “intoxica” qualquer relacionamento é a psicóloga Eloá Andreassa. Ela conta que a superioridade desfunciona os casais porque não há reconhecimento das qualidades duas partes. “Quem se sente superior não percebe que as pessoas têm habilidades diferentes. Um pode ser melhor fazendo o orçamento da família, mas o outro pode ser aquele que planeja bem as férias, por exemplo”, fala a profissional especializada em relacionamentos de casais e de pais e filhos.

Essa desvalorização pode se traduzir numa depressão por parte de quem não é considerado bom o suficiente. “Nesse tipo de relacionamento não existe competição porque não há igualdade“, detalha. Segundo Andreassa, enquanto uma das pessoas é anulada, a outra tem uma falsa noção de auto-estima. “Se esse que age com superioridade tivesse uma boa auto-estima ele não precisaria rebaixar o outro. Ao se sentir inferior é que ele submete o parceiro, amigo ou familiar”, conta a psicóloga.

O lado da mulher

Durante a história, muitas vezes esse papel de inferioridade foi vivido pelas mulheres. O machismo desvalidava o aspecto profissional e intelectual feminino ao impedir que as mulheres ingressassem no mercado de trabalho e, também, a não citar o nome delas em pesquisas científicas e dificultar o acesso das mesmas ao mundo acadêmico. Assim a mulher estava condicionada a saber menos, ter menor liberdade e estar restrita ao lar.

No artigo “Amor, sexualidade e relações sociais de sexo na França contemporânea” (1995), Michel Bozon trata justamente sobre esse assunto. “Nos sentimentos de amor que mulheres e homens podem sentir uns pelos outros a dominação masculina já esta presente e interiorizada A superioridade social dos homens se traduz em termos de superioridade simbólica no casal (…)“.

Apesar de duas décadas já terem passado da publicação deste artigo, ainda hoje as mulheres possuem limitações enraizadas no machismo. Como por exemplo, foi só em 2015 que o voto feminino foi permitido na Arábia Saudita. O Brasil, um país composto 51% de mulheres, teve nas eleições de 2016 apenas 30% de candidatas à cargos políticos. O poder social, muitas vezes, interfere nos relacionamentos pessoais.

Claro que hoje, não só mulheres como homens podem ser oprimidos em um relacionamento, já que as condições sociais estão menos discrepantes. Andreassa explica que o término nesse relacionamento abusivo só acontece quando quem é humilhado não se submete mais. “Quem precisa se mostrar superior sempre busca pessoas com auto-estima baixa para se impor. O lado do casal que não aguenta mais a humilhação é quem dá um fim à relação“, complementa a psicóloga.

Pais e filhos

Pais que assumem uma posição de superioridade podem agir com punições e repreensões excessivas quando o filho comete um erro. “Para as punições funcionarem é preciso ter uma regra para que o filho entenda. Até mesmo uma explicação prévia ao erro, como: ‘Se você quebrar seu brinquedo, só vai ganhar outro no Natal'”, explica Andreassa que defende que a punição sem explicação não educa e também pode causar depressão na criança.

Outra questão é quando os pais controlam a vida do filho, sempre dizendo tudo que deve ser feito. “Sem autonomia, a pessoa não aprende a escolher e, no futuro, vai se sentir incapacitada e inferiorizada“, detalha a psicóloga. Ela conta que é difícil os filhos agirem com superioridade porque não são eles que detêm o poder na relação, mas que isso pode acontecer mais tarde. “Em algumas raras vezes, quando os filhos ficam adultos e tiveram acesso à educação que os pais não puderam ter, ele pode inferiorizá-los”, complementa.

Ela diz que os pais não precisam se preocupar quando os irmãos brigam, apenas quando um fica quieto e aceita o posicionamento superior do outro. “Quando há conflito, existe um sentimento de igualdade entre eles. Então não tem alguém sendo oprimido”, explica. Isso vale também para a relação entre amigos.

Para a psicóloga, colocar-se em uma posição superior ao outro também vem da formação, como uma forma de compensação ao se sentir inferior em grupos. Esse relacionamento tóxico acaba quando quem se acha inferior percebe seu potencial e não aceita mais ser mal-tratado. Antes disso, a vítima não acredita quando os amigos e família avisam sobre o comportamento errado do parceiro.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/comportamento/auto-estima-demais-intoxica-relacionamentos/


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Cinco atitudes que acabam com a libido nos relacionamentos

Cinco atitudes que acabam com a libido nos relacionamentos

Ciúme e até preguiça de beijar e ter contato com o outro afetam negativamente o desejo

PUBLICADO EM 04/11/2016 ÀS 15:28 | NAIARA TABORDA-DAQUIDALI

Você já se perguntou o que levou o relacionamento a esfriar debaixo dos lençóis? A reclamação comum entre os casais costuma ter raízes em pequenas atitudes que vão se acumulando no dia a dia, e que são verdadeiros venenos para a libido. Descubra as cinco mais frequentes e risque já.

CIÚME EXAGERADO

Ter um pouco de ciúme do par é muito comum e até saudável, mas quando ele se torna grande a ponto de gerar discussões desnecessárias é preciso reavaliar e pisar no freio. “NÃO TEM COMO TER PAZ E SOSSEGO DENTRO DO RELACIONAMENTO SE O CIÚME PREVALECE. Isso desgasta muito, pois o casal acaba brigando por coisas insignificantes que geralmente estão somente na mente da pessoa. Os dois se afastam ao invés de desfrutar bons momentos de intimidade”, explica a coach de relacionamento e especialista em sexualidade CÁTIA DAMASCENO, criadora do programa Mulheres Bem Resolvidas.

TRABALHO EM EXCESSO



RESERVE A CAMA PARA A INTIMIDADE E DESCANSO. FOTO: GPOINTSTUDIO/ISTOCK


Você costuma levar muito trabalho para casa ou não “desligar” depois que sai do escritório? Acredite, esse hábito não só prejudica a sua saúde e bem estar, como também o seu romance. “Trabalho em excesso é um erro grave que faz perder totalmente a libido. O quarto e a cama são lugares sagrados e com pessoas que não desligam eles geralmente viram escritório. NÃO TEM QUE TER NOTEBOOK, CELULAR, LIVRO OU MESMO BRINQUEDOS DAS CRIANÇAS. Veja como um lugar de intimidade”, indica.

DESCUIDO COM A AUTOESTIMA

Se arrumar e tirar um tempinho para cuidar da aparência pode fazer muito pela autoestima, e quando você se sente bem o relacionamento só tem a ganhar: “O casal precisa se arrumar como fazia na época de namorados. Eu costumo dizer se a roupa que você está vestido não serve para ir à padaria, não serve também para ficar em casa com sua esposa ou marido. É BOM SE CUIDAR E FICAR INTERESSANTE”.

PREGUIÇA ÍNTIMA


PREGUIÇA SEXUAL PRECISA SER COMBATIDA, E O BEIJO É UMA ÓTIMA ARMA. FOTO: SHIRONOSOV/ISTOCK

A preguiça, quando vira uma constante, é outra grande inimiga da vida a dois, e vale a pena lutar contra ela. “Nada pior do que a preguiça sexual, e para enfrentar esse mal eu indico beijar na boca. Dê um beijo de língua de dois, três minutos que coloca vocês no clima. O BEIJO É O TERMÔMETRO DA RELAÇÃO, enquanto ele existe está ótimo, mas se acabar e virar só selinho já é um indício de que esse relacionamento não está indo muito bem”, revela

FALTA DE PRELIMINARES

Nada mais normal do que acabar pulando as preliminares caprichadas e ir logo para hora “H” de vez em quando, mas muito cuidado para que isso não se torne um hábito, afinal, ela é o tempero do bom sexo: “PARA TER UMA RELAÇÃO SEXUAL SATISFATÓRIA É NECESSÁRIO DAR IMPORTÂNCIA PARA O ESTÍMULO antes do ato. Preliminar não precisa ser dois ou três minutinhos, tem que investir muito e não ter pressa. Lembrando que ela não é somente o contato físico, pode começar com mensagens eróticas durante o trabalho, por exemplo. Quando vocês não dedicam tempo a se tocarem e trabalhar essa sensualidade, o sexo fica menos prazeroso e isso pode levar os dois a perderem um pouco o interesse em manter relações”.

Fonte: http://www.cenariomt.com.br/2016/11/04/cinco-atitudes-que-acabam-com-a-libido-nos-relacionamentos/

Diminuição do desejo: questão de saúde ou de crise no relacionamento?

Diminuição do desejo: questão de saúde ou de crise no relacionamento?

AMOR E SEXO 04.11.2016 - 06H00 - ATUALIZADO ÀS 04.11.2016 12H16 | POR MARINA BONINI

Psicólogo e ginecologista falam de problema que mais afeta vida sexual das mulheres brasileiras
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A cada 10 pessoas cinco sofrem de alguma disfunção sexual (Foto: Thinkstock)

A queda do apetite sexual é uma reclamação que o psicólogo especialista em sexualidade Marlon Mattedi está acostumado a ouvir de seus pacientes. Segundo ele, mais de 50% da população brasileira sofre de alguma disfunção sexual e a maioria está ligada à diminuição da libido. "A cada 10 pessoas cinco sofrem de alguma disfunção sexual. Dentro destes problemas no sexo, o que mais ouvimos, sobretudo das mulheres, é a falta de desejo”, conta.

Mas o que estaria gerando essa redução da libido? Muitas pessoas se perguntam se o problema é físico, psicológico ou se denota uma crise no casamento, mas nem sempre a resposta é tão simples. “Normalmente não existe apenas um motivo, mas sim um conjunto de fatores. Quando físicos podem estar ligados à depressão, desequilíbrios hormonais, uso de medicamentos para hipertensão e diabetes”, explica a ginecologista Mariana Maldonado.

Apesar das questões físicas serem sempre consideradas em uma avaliação, Mattedi afirma que na maioria dos casos o problema advém de fatores emocionais. "Embora se tenha as causas físicas para a diminuição do desejo sexual, como diabetes, anemia, alterações hormonais, uso de drogas, e outros fatores, a maioria das causas ainda são emocionais e psicológicas, por exemplo, stress diário, excesso de atividades, sobrecarga de trabalho, excesso de rotina, discussões entre o casal e até traumas vividos durante a vida. De tudo que influencia a perda ou diminuição do desejo por sexo, as causas psicológicas são, sem dúvida alguma, as maiores causas.”

A sobrecarga de trabalho das mulheres, que costumam ter uma dupla jornada, seria uma explicação para elas sentirem mais a falta de libido que os homens. "De cada 10 mulheres que chegam na clínica para tratar qualquer problema no sexo, umas seis relatam a ausência de desejo sexual. Como alguém que trabalha o dia intensamente, que estuda, tem que cuidar de filhos e ainda das coisas da casa, vivendo a rotina do dia a dia, chega cansada, vai chegar a noite e ter desejo para transar? Isso derruba qualquer vontade”, questiona o psicólogo.

CRISE

A redução do desejo sexual ou a quantidade de relações sexuais do casal nem sempre indicam crise no relacionamento. "Sexo saudável são se mede por quantidade. O casal pode ter uma taxa mais baixa de frequência sexual, quando comparada com a de outros casais, mas de ótima qualidade, harmônico e feliz. A harmonia e a felicidade não são medidas pelo numero de transas semanais.Outros aspectos da relação acabam sendo muito mais importantes. Tem casais que podem estar em total sintonia e permanecer juntos mesmo sem sexo. Enfim, isso vai depender exclusivamente do que as partes sentem. Se ambos estão felizes dentro do que escolheram é o que importa!”, diz a ginecologista.

Para Mattedi a diminuição do apetite sexual é normal com o passar do tempo na vida a dois. "Aquilo que era novidade depois de um tempo deixa de ser e frequentemente os casais se esquecem de se cuidar, de se agradar e de se provocar. Conhecer seus desejos e do outro, compartilhar as conquistas, dividir as tarefas de casa, não sobrecarregando nem um nem outro, e mais fazendo da companhia um prazer em estar junto, é fundamental para a manutenção do desejo pelo sexo”, sugere Mattedi, que reforça que o relacionamento fora da cama é importante para uma vida sexual saudável.

"Ir ao cinema, comer pipoca na escadaria da igreja, passar horas sentado na praça, ficar na praia sem hora para ir para casa ou qualquer outra coisa que o casal fazia na época do namoro pode ajudar. Para ter prazer na cama é preciso ter prazer fora da cama primeiro."

Mas quando essa disfunção indica uma crise no relacionamento? "Se você tem desejos por outras pessoas, mas não tem o desejo com a pessoa que está no relacionamento de casal, é bem provável que o problema esteja no relacionamento”, responde Mattedi.

TRATAMENTO

Por esse problema ter uma origem que pode ser tão ampla, a ginecologista Maldonado destaca a importância de se procurar ajuda especializada para tratar a falta de desejo sexual. "O tratamento depende muito da causa, daí a importância de um diagnóstico correto feito pelo especialista. O primeiro passo para o tratamento é o casal reconhecer que está passando por um problema e que pode ter solução, desde que corretamente diagnosticado. Também tem que entender que nesse tipo de situação, a falta ou diminuição do desejo sexual não é originado exclusivamente de problemas pessoais da pessoa que sofre, e que o parceiro pode contribuir para solucionar ou agravar ainda mais o problema.”

O psicólogo endossa a importância do casal se unir para buscar ajuda especializada, sem deixar esse tratamento só para quem sofre dele tratá-lo. “Sempre que problemas de diminuição do desejo por sexo aparecer, o casal deve conversar sobre o que estão percebendo, que o sexo já não está como era, e que o desejo diminuiu. Se o próprio casal não conseguir identificar, deve buscar ajuda profissional. A terapia sexual, com psicólogos especialistas em sexualidade, serve exatamente para isto, para melhorar a saúde sexual. Agora você já pode fazer até consultas online pelo Skype e solucionar seu problema sexual sem sair da sua própria casa. Quer algo mais prático que isto? O importante é buscar ajuda”, destaca ele.

Fonte: http://revistamarieclaire.globo.com/Amor-e-Sexo/noticia/2016/11/diminuicao-do-desejo-questao-de-saude-ou-de-crise-no-relacionamento.html


COMO ESTÁ A QUALIDADE DOS SEUS RELACIONAMENTOS?

COMO ESTÁ A QUALIDADE DOS SEUS RELACIONAMENTOS?

 4 dias atrás (Atualizado 4 dias atrás)

Quando falamos sobre este assunto, logo nos vem a cabeça relacionamento amoroso, mas relacionar-se é muito mais que isso… É o que fazemos em nosso dia-a-dia, com todos que nos cercam e com nós mesmos.

Mas hoje particularmente falarei sobre relacionamento amoroso sim, pois é algo que tem sido motivo de muita dor e sofrimento para muitas pessoas.

Mas porque, algo que poderia ser tão bonito e construtivo, muitas vezes torna-se motivo de tristeza e desespero?

Quantas pessoas estão passando por este momento, por esta dor tão intensa que é sentida por um relacionamento interrompido?

Muitos estão vivendo a dor de uma traição, ou da solidão, e muitas vezes estando dentro de um relacionamento…


como-esta-a-qualidadeO Segredo - Jovem

Quantas pessoas estão a beira do desespero?

Será que você consegue parar neste momento e enxergar que esta dor não é o outro que está lhe causando, mas você mesmo?

Será que em um momento como este, as coisas não se tornariam mais fáceis se conseguíssemos agradecer por ter vivido algo tão maravilhoso que foi a oportunidade de estar junto com uma outra pessoa por algum tempo e pelas coisas maravilhosas que vivemos neste período?

Mas quando um rompimento acontece, normalmente as pessoas conseguem focar somente na perda e no quanto isto está sendo terrível.

Toda perda gera um sentimento de luto sim e este deve ser vivido. Mas não prolongado por nós mesmos como uma tortura sem fim.

Choramos, sentimos, não entendemos, mas devemos elaborar e entender que não somos seres tristes, não somos pedaços que restaram. Estamos tristes e despedaçados neste momento. Pois toda uma gama de sentimentos como rejeição, frustração, ciúmes, incompreensão, vergonha e muito mais se juntam e formam uma barreira aparentemente intransponível. Mas somos um ser inteiro, que depois de nos permitir viver este luto, colamos nossos pedaços e estamos inteiros e felizes por todas as oportunidades que nos são dadas todos os dias.

Sim, sei muito bem que não é fácil, mas é perfeitamente possível a medida que vamos nos autoconhecendo.

Não podemos jogar no outro toda a responsabillidade de nossa felicidade. Temos que entender que nosso parceiro é como nós, um ser que possui sua história de vida e sua bagagem emocional e que também não somos responsáveis pela felicidade dele. Isso é libertador… Muitas brigas seriam evitadas se tivéssemos em mente que estar juntos é uma parceria, que vamos conhecer um ao outro e partilharmos uma história com esta pessoa que escolhemos para estar do nosso lado, mas isso não significa que a pessoa deverá ser como imaginamos e idealizamos e nem como queremos.

Não podemos forçar o outro a ser do nosso jeito, pelo contrário temos que entender o que o move, da mesma maneira que devemos entender o que nos move. Quando nos pegamos exigindo algum comportamento do outro devemos nos perguntar: porque isso é importante para mim?

As respostas estão em nós mesmos. Tendo esta visão um pouco mais adulta da realidade que vivemos, começaremos a respeitar o espaço do outro e entender que podemos mostrar nosso modo de vida, mas não podemos obrigar ninguém a viver da maneira que desejamos. Quando entendermos que as expectativas acabam nos gerando ansiedade e nos cegando passaremos a tentar viver nosso relacionamento de uma forma mais leve e alegre, que é o objetivo de toda união.

Promover alegria, parceria, cumplicidade, amizade, carinho, afeição, gentileza e todas as coisas maravilhosas que merecemos viver. Mas isso depende de nós.

Vamos parar de nos incomodar com o que achamos defeitos e observar e identificar o que esta pessoa tem de bom e que juntos podemos viver uma história saudável e feliz.

Por isso busquem se conhecer a cada dia, analisem o que estão sentindo e também quando estão emitindo algum tipo de julgamento. Tudo isso diz muito sobre nós mesmos e quando começamos a nos entender, torna-se muito mais fácil entender o outro e com isso viver as oportunidades que a vida nos dá com muito mais leveza e prazer.

Estamos juntos nessa caminhada… Contem comigo…

Uma linda semana para todos vocês…

Andrea Jatobá-The post COMO ESTÁ A QUALIDADE DOS SEUS RELACIONAMENTOS? appeared first on .

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Desejo sexual: como manter em um relacionamento longo

Desejo sexual: como manter em um relacionamento longo

Pesquisa avalia como garantir que o tesão não se apague

01/11/2016 - 10h47 - Atualizado 01/11/2016 10h49 por REDAÇÃO GLAMOUR
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(Foto: Shutterstock)

Como um casal pode manter o desejo sexual em um relacionamento longo?

Uma pesquisa israelense publicada na Associação Americana de Psicologia aponta a resposta, que parece simples: sejam gentis um com o outro!

O estudo, desenvolvido por psicólogos de universidades americanas e israelenses e publicado neste mês no Journal of Personality and Social Psychology, observou que uma maneira de manter o desejo forte é ser sensível às necessidades do seu parceiro também fora do quarto.

Pessoas compreensivas e sensíveis ao outro fazem três coisas: entendem o que o parceiro está realmente dizendo, validam o que é importante para o parceiro, como suas atitudes, metas e desejos, e sabem expressar carinho.

"A receptividade cria um profundo sentimento de que alguém realmente a conhece e entende", disse Gurit Birnbaum ao The Wall Street Journal. "Isso faz você se sentir única e especial, e isso é muito, muito sexy."

No início de uma relação, neurotransmissores, como a dopamina, "empurram" os parceiros a fazerem o máximo de sexo possível. Nessa fase, o cérebro de alguém funciona como uma "dependência" com drogas. Mas o "vício" não dura.

Para entender essas motivações, pesquisadores desenvolveram três estudos com mais de 100 casais heterossexuais em que os parceiros avaliaram a relação a partir da interação do casal com aplicativos, vídeos e com um caderno-diário.

Os estudos mostraram que homens e mulheres que sentiram que o parceiro era mais compreensivo sentiam mais desejo sexual. A pesquisa avalia que a intimidade, sensibilidade e compreensão do parceiro afeta sexualmente tanto homens quanto mulheres, mas que o desejo sexual feminino é mais sensível, em geral, à atmosfera emocional do que os homens.

A nova pesquisa contradiz uma teoria de décadas de que os psicólogos chamam de paradoxo de intimidade-desejo, que propõe que o desejo cai quando duas pessoas se tornam mais íntimas emocionalmente.

Fonte: http://revistaglamour.globo.com/Amor-Sexo/noticia/2016/11/desejo-sexual-como-manter-em-um-relacionamento-longo.html