Não é a felicidade que mostra a verdadeira força de um relacionamento: saiba o que é
A verdadeira força de uma relação é a chave para uma vida longa e feliz, revelam pesquisadores de Harvard, nos Estados Unidos. O diretor do estudo que descobriu a "fórmula mágica" dos relacionamentos conta que os resultados foram além do esperado.
Bolsa de Mulher 18/03/2017 05:00:00
(Foto: ROCK AND WASP/SHUTTERSTOCK)
O psiquiatra Robert Waldinger diz que a conclusão serve para as relações amorosas, mas também com família e amigos.
Relacionamento: Qual o segredo e os benefícios?
"Não me surpreende saber que relações fortes não só tornam as pessoas mais felizes, mas também mais saudáveis", afirma o pesquisador que virou celebridade em todo o mundo. Robert Waldinger e seus pesquisadores observaram e coletaram dados de relações durante quase 80 anos e descobriram que a a manutenção de relacionamentos significativos é o principal fator de influência para o bem-estar e a saúde, capaz de reduzir o risco de doenças crônicas e mentais e a perda de memória.Mas o que é essencial para determinar, de fato, se um relacionamento é verdadeiramente forte?
Segundo o psiquiatra, não importa quantos momentos felizes vocês tiveram juntos. O mais importante de tudo é a confiança, a certeza de que vocês podem contar um com o outro nos momentos mais difíceis da vida."O mais importante é que as pessoas sintam que tem umas às outras", diz Waldinger. A pesquisa, que gerou centenas de artigos científicos e alguns livros, começou em 1938. Os participantes preenchem a cada dois anos um questionário com perguntas sobre saúde física e mental, trabalho, relações amorosas, amizades e filhos.
Com o tempo, foram incluídas questões sobre o impacto físico e emocional do envelhecimento. As perguntas também foram mudando ao longo dos anos, para incorporar novas descobertas da ciência. "Aprendemos que a solidão afeta não só o bem-estar emocional mas também a saúde física, algo que desconhecíamos em 1938 ou na década de 1950", explica.
A cada cinco anos, no entanto, são coletados exames médicos dos participantes, que hoje incluem até amostras de DNA. Por fim, a cada dez anos é realizada uma entrevista presencial. Aqueles que conseguem manter relações sociais ativas desfrutam de mais saúde e menos risco de doenças crônicas e mentais.
Fonte: http://www.hojemais.com.br/ilha-solteira/noticia/viver-bem/nao-e-a-felicidade-que-mostra-a-verdadeira-forca-de-um-relacionamento-saiba-o-que-e
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