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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Sexo casual ou só em um relacionamento? Você pode transar quando quiser

Sexo casual ou só em um relacionamento? Você pode transar quando quiser

ESCRITO POR ESTÚDIO ABC-PUBLICADO EM 22/09/2016-ATUALIZADO EM 22/09/2016

Você pode transar no primeiro encontro. E também pode escolher ir para a cama só com quem julgar especial. Sexo não torna ninguém melhor ou pior. Muito menos define quem você é como mulher. Sua transa, suas regras!


Renata Miwa

Sabe aquele artigo da Constituição que proíbe a mulher de transar no primeiro encontro? E aquele outro, que censura a que prefere fazer sexo só quando namora? Não sabe? É, nem a gente. Porque esses artigos não existem. O que há são discursos sobre a sexualidade feminina cheios de preconceitos e heranças culturais que, de tão repetidos, acabam se solidificando como verdades incontestáveis. Pior: como padrões a serem seguidos. Daí vem a história de que se você só transa com seu namorado, é puritana, e, se está dormindo com caras no primeiro date, você não se dá ao valor. "A prevalência desses discursos é tão forte em nossa consciência que, algumas de nós, mesmo quando consegue transgredi-los terminam sentindo-se culpadas", explica a psicóloga Marianna Protázio Romão, mestre em "Mulheres, Gênero e Cidadania" pela Universitat de Barcelona, na Espanha.

Lutamos tanto para conquistar o direito de escolher o que fazemos com nosso corpo, sem que isso determine como seremos vistas, que não faz sentido deixar-nos levar por velhas crenças. E nem por modismo. "Há um tempo as mulheres não podiam ter orgasmo, porque sexo era apenas para procriação.Atualmente, as mulheres têm que ter orgasmos e múltiplos. Ou seja, continuamos com a ditadura de regras", diz a sexóloga Rose Villela, coordenadora do curso "Sexualidade Humana e Corpo em Movimento", do Instituto Sede Sapientiae. Em resumo: você é livre para transar só com o namorado, para fazer sexo louco no primeiro encontro e para ficar virgem até dar de cara com o par perfeito. E também é livre para mudar de ideia. Porque você não é obrigada a escolher apenas uma forma de viver a sua sexualidade. A Tamires e a Thamara, que você conhecerá a seguir, enxergam o sexo de maneiras diferentes e são felizes com as próprias escolhas.



Renata Miwa

Sexo no date com muito prazer

A gerente de relacionamento Tamires Sousa, 22 anos, teve a primeira vez com o namorado. Na verdade, ele tinha acabado de se tornar ex, após seis meses de relação, quando eles decidiram transar. "Durante o namoro, eu nunca estava pronta. Sempre encarei a primeira transa como algo muito especial e não conseguia me sentir segura o suficiente para deixar acontecer", diz. "Então, quando terminamos, pensei que o sexo poderia ser uma maneira para reatar. Não foi, mas me ajudou a enxergar a minha sexualidade de outra forma", conta. Não é que, depois da primeira vez, o sexo deixou de ser especial para Tamires, mas ela entendeu que não precisaria guardar os desejos dentro de uma caixinha e esperar o homem perfeito para abri-la. "A minha primeira vez foi boa, mas já tive transas de primeiro encontro melhores", diz. "Hoje, para transar com alguém, eu só preciso estar a fim e rolar química durante a conversa", diz. "Nunca pensei estar fazendo algo errado ou me senti culpada pelo sexo casual. Também não temo julgamento, porque ninguém tem nada a ver com a minha intimidade", fala. E não tem mesmo!



Renata Miwa

Transa + amor

A estudante Thamara Carvalho, 24 anos, não tinha pressa de mudar o status do Face para "em um relacionamento sério" antes de conhecer o namorado, com quem está há três anos. Muito menos para transar. "Eu perdi a virgindade bem depois das minhas amigas, aos 20 anos. E era BV até os 17", diz. "Por muito tempo não tive vontade de beijar. Mas quando eu senti, fui lá e fiz", lembra. O namorado ela conheceu pela internet e lá se foram quatro anos até que se encontrassem pessoalmente. "Depois de um mês do primeiro encontro, eu perdi a virgindade e começamos a namorar", conta. "Eu não me sentia confortável para transar com quem não estivesse envolvida, porque eu preciso sentir segurança para me entregar", diz Thamara. "Nem ficar com pessoas que eu não conhecia eu gostava", conta. "Minhas amigas sempre foram o oposto de mim. Transavam no primeiro encontro e com várias pessoas diferentes. Isso nunca foi um problema aos meus olhos. Eu não condeno, toda mulher deve ter liberdade de escolha", diz. "Hoje eu namoro e estou feliz, mas se eu voltar a ser solteira posso agir de forma diferente", fala. Você que manda, garota!

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/amor-e-sexo/cosmopolitan-brasil/voce-pode-transar-quando-quiser


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