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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Erotismo e sexualidade

Erotismo e sexualidade

Lavinia A. Vieira-São José dos Campos, 07 de Setembro de 2016 às 08h55. Atualizado em 07 de Setembro de 2016 às 09h09.


Tratar e apimentar a convivência sexual de um casal necessita de uma abertura da caixinha de segredos e fantasias que cada um tem guardadinho lá no fundo de si.

Então hoje falaremos do Erotismo e Sexualidade de um relacionamento sexual, ou seja além do sexo!

A complexidade do cotidiano pode ser incompatível com as demandas que envolvem a vida sexual. Fantasias, brincadeira, leveza, descompromisso, transgressão, despreocupação, deixar tudo de lado para se viver o prazer.

As zonas erógenas pré-estabelecidas pela sociedade moderna mutilam nossos genitais.
A intimidade e a segurança tão almejadas dentro do casamento ou do relacionamento estável, geralmente amordaçam o desejo. O Amor e o desejo não são incompatíveis, mas nem sempre andam juntos num casal.

Encontramos casais que dizem se amar muito, mas não têm vida sexual. Outros discutem muito, mas possuem uma vida sexual com algum grau de satisfação. Entre os casais precisamos de permanência, confiabilidade, estabilidade, continuidade, e também de novidade e mudanças!

O tédio conjugal nasce tanto em relacionamentos de curto quanto de longo tempo, que vão se especializando em hábitos e rituais previsíveis. O erotismo desaparece da relação e deixa de ter ações voltadas ao imprevisível; a eliminar os riscos das paixões, aumentando certezas, minimizando ameaças, eliminando o desconhecido, um novo possível.

Essa imprevisibilidade gerou o tamanho sucesso do livro “50 Tons de Cinza “. No livro a sexualidade dos protagonistas é descrita de maneira romântica, de confiança mútua entre os parceiros e absolutamente inusitada em cada capítulo.
O uso de materiais sexuais aliados às fantasias e trazendo situações imprevistas assegurados pelos olhos vendados da protagonista, quebraram paradigmas de uma sexualidade entre casais que até então viviam uma vida morna nas relações sexuais, de dias pré-estabelecidos da semana para o sexo e do uso continuo por anos a fio das posições que há anos são praticadas no leito do lar.

Hoje as normas e imposições sociais amordaçam e transformam a intimidade em algo restrito a experiência do prazer.
Há uma infinidade de jogos e instrumentos eróticos que auxiliam no maior engajamento do prazer de um casal, que pouco são utilizadas porque entram no relacionamento sexual como intrusos ou obscenos.

O que era chamado de perversões, são hoje expressões de como a sexualidade pode ser legitimamente revelada e auto-definida entre os casais. O reconhecimento de várias tendências sexuais, corresponde a aceitação de uma pluralidade de possíveis estilos de vida e de se viver a sexualidade e o prazer.

Portanto soltar-se em suas fantasias, não torna o sexo errado ou promíscuo; ainda mais se for acompanhado de alguém que se confie.
Pensar em sexo é necessário entre homens e mulheres, pois não existe necessidade ou desejo que não seja alimentado por cenas ou fantasias que podem fazer as pessoas felizes.

Buscar essa conciliação de erotismo entre o casal é saudável e traz uma cumplicidade para os parceiros.

Fonte: http://www.meon.com.br/opiniao/colunas/sexo/erotismo-e-sexualidade

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