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terça-feira, 26 de julho de 2016

O INSTÁVEL MECANISMO DOS RELACIONAMENTOS AMOROSOS…

O INSTÁVEL MECANISMO DOS RELACIONAMENTOS AMOROSOS…


R7, 25/7/2016 às 16h49

Injetar pitadas de instabilidade no relacionamento pode ser criativo e saudável. Contanto que tais pitadas sejam pitadas mesmo. Excesso de instabilidade transforma tudo num grande caos e abala seriamente as relações. Mas, se não houver uma gotinha de dúvida, se não houver um espacinho reservado para a subjetividade, para a individualidade do outro e para a nossa também, o excesso de estabilidade pode desestabilizar a relação.

Relacionar-se é uma arte. Relacionar-se nos mais variados âmbitos da vida: com familiares, amigos, colegas, vizinhos e parceiros amorosos. Relacionar-se é equilibrar constantemente uma boa dose de estabilidade com pitadas de instabilidade.



O INSTAVEL MECANISMO DOS RELACIONAMENTOS - FOTO 01O Segredo - Jovem

Buscamos o aconchego e o conforto emocional em uma relação a dois. Queremos nos sentir pertencentes a algo profundo, acolhedor, seguro, que nos proteja das intempéries do mundo externo.

Esperamos encontrar no parceiro o nosso lugar seguro no mundo…quer dizer, muitas pessoas esperam isso. Encontrar a estabilidade emocional é o desejo de muitas pessoas. Para alguns, esta vontade desponta logo no início da juventude. Para outras, leva um pouco mais de tempo. Mas, chega um dia, em que queremos estabilidade.

Porém, injetar pitadas de instabilidade no relacionamento pode ser criativo e saudável. Contanto que tais pitadas sejam pitadas mesmo. Excesso de instabilidade transforma tudo num grande caos e abala seriamente as relações. Mas, se não houver uma gotinha de dúvida, se não houver um espacinho reservado para a subjetividade, para a individualidade do outro e para a nossa também, o excesso de estabilidade pode desestabilizar a relação.

Relacionar-se, entre outras coisas, é tomar decisões em conjunto. Mas, se não tivermos um tempinho para nós mesmos, para os nossos projetos, para as nossas amizades, a relação passa de um estado aconchegante para um estado sufocante.

Quando o parceiro vira quase uma segunda pele e não sobra tempo e espaço para mais nada nem para mais ninguém, a vida perde muito da sua criatividade e a relação de certa forma vai se empobrecendo porque as pessoas vão se eclipsando como indivíduos. Deixar a relação respirar é um grande desafio, principalmente quando as pessoas em questão estão muito apaixonadas ou possuem uma natureza mais dependente no sentido afetivo. Sim, quem é mais romântico tende a criar relações mais simbióticas, o que pode ser muito gostoso no começo…apenas no começo.

Trabalhar a própria individualidade e alimentar projetos pessoais é muito salutar, até mesmo para se tornar uma pessoa mais interessante aos olhos do parceiro. Quando me refiro a trabalhar a individualidade, não estou aconselhando ninguém a ser egoísta. Me refiro à necessidade de cada um aprender a se cuidar, para poder depois cuidar melhor de quem ama.

Quando nos amamos mais e melhor, com mais carinho, com mais respeito, provavelmente nos tornamos melhores parceiros amorosos, pois não transformaremos o outro na nossa tábua de salvação e sim num companheiro para partilhar a vida.

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